Editando Al-u-een (Controlados)

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Al-u-een é uma cidade da região leste de Heelum. Seu centro está localizado na foz do Rio Ia, e possui jirs que se espalham pela região até as colinas ao sul e a nascente do rio, na união entre os rios Torto e Al-u-bu. A cidade possui uma fortaleza ao norte, e é considerada uma das mais importantes cidades de Heelum, especialmente nas áreas de política e na arquitetura. Em [[Na-u-min (Controlados)|na-u-min]], Al-u-een significa "a bela cidade".
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<div style="text-align:center">
<html><p style="text-align: justify;"><strong>Al-u-een</strong> é uma cidade da região leste de Heelum. Seu centro está localizado na foz do Rio Ia, e possui jirs que se espalham pela região até as colinas ao sul e a nascente do rio, na união entre os rios Torto e Al-u-bu. A cidade possui uma fortaleza ao norte, e é considerada uma das mais importantes cidades de Heelum, especialmente nas áreas de política e na arquitetura. Em <a title="Na-u-min" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1118">na-u-min</a>, Al-u-een significa "a bela cidade".</p>
<html><audio controls><source src="http://www.petercast.net/wiki/images/c/ca/Al.wav" type="audio/wav"></audio></html><br />
[audio wav="http://seriecontrolados.com.br/no/wp-content/uploads/2014/07/Al.wav"][/audio]
''Pronúncia do nome da cidade ("Aluin")''
<p style="text-align: center;"><em>Pronúncia sugerida do nome da cidade ("Aluin")</em></p>
</div>


==Fundação==
<h2>Fundação</h2>
<p style="text-align: justify;">Al-u-een foi a quarta cidade a ser fundada em Heelum, depois da <a title="Cidade Arcaica" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=812">Cidade Arcaica,</a> <a title="Kerlz-u-een" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1193">Kerlz-u-een</a> e Enr-u-jir. Após a queda da Cidade Arcaica na Primeira Guerra, as duas outras cidades foram construídas como formas de vida temporárias: eram paradas obrigatórias para a reorganização com vistas a recuperar a cidade original.  Já Al-u-een foi construída a partir de uma perspectiva diferente: as pessoas não queriam viver de forma precária, eternamente provisória, sem um projeto de vida, esperando o momento de voltar. Era preciso pensar a longo prazo, acreditando que num novo local fixo haveria paz, prosperidade; um novo começo.</p>


Al-u-een foi a quarta cidade a ser fundada em Heelum, depois da [[Cidade Arcaica (Controlados)|Cidade Arcaica]], [[Kerlz-u-een (Controlados)|Kerlz-u-een]] e [[Enr-u-jir (Controlados)|Enr-u-jir]]. Após a queda da Cidade Arcaica na [[Primeira Guerra (Controlados)|Primeira Guerra]], as duas outras cidades foram construídas como formas de vida temporárias: eram paradas obrigatórias para a reorganização com vistas a recuperar a cidade original. Al-u-een foi construída a partir de uma perspectiva diferente: as pessoas não queriam viver de forma precária, eternamente provisória, sem um projeto de vida, esperando o momento de voltar. Era preciso pensar a longo prazo, acreditando que num novo local fixo haveria paz, prosperidade; um novo começo.
<blockquote>"Al-u-een foi a terceira cidade a ser fundada depois que os homens fugiram do Yutsi Rubro, deixando a Cidade Arcaica para trás. No entanto, diz o ditado popular local que ela foi a primeira, já que foi a única cujo povo, à época, quis ficar exatamente onde estava. Na época, Kerlz-u-een e Rirn-u-jir não passavam de postos militares; fortalezas provisórias que todos desejavam abandonar ao primeiro sinal de que pudessem voltar para o lugar de onde vieram. Um ditado jocoso de Roun-u-joss dizia que ela foi a primeira cidade a descobrir a justiça — o que, curiosamente, alguns em Al-u-een ouviriam sem notar o sarcasmo." - A Aliança dos Castelos Ocultos, Capítulo 11 [sc name="cap11short"]</blockquote>
<p style="text-align: justify;">Essa crença, uma das posições no debate que ficou conhecido como <a title="Dilema do retorno" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=2238">dilema do retorno</a>, era compartilhada pelo grupo de refugiados do sul, que fundou Roun-u-joss. Cidade mais militarística e baseada em uma forma diferente de organização, contrasta com o grupo que fundou Al-u-een. Artísticos e sonhadores, fundaram uma cidade com base em inovação arquitetônica e urbanística; as reuniões, lugares da deliberação política, retornaram ao cerne da vida em comum, embora um conselho tenha sido escolhido para organizar as reuniões, cuidar da execução das decisões, e se comunicar com os outros grupos através da rede de luz. Nascia, ainda que de certa forma incipiente, uma forma mais representativa de democracia.</p>


<p style="padding: 10px; background-color:lightgrey;">"Al-u-een foi a terceira cidade a ser fundada depois que os homens fugiram do Yutsi Rubro, deixando a Cidade Arcaica para trás. No entanto, diz o ditado popular local que ela foi a primeira, já que foi a única cujo povo, à época, quis ficar exatamente onde estava. Na época, Kerlz-u-een e Rirn-u-jir não passavam de postos militares; fortalezas provisórias que todos desejavam abandonar ao primeiro sinal de que pudessem voltar para o lugar de onde vieram. Um ditado jocoso de Roun-u-joss dizia que ela foi a primeira cidade a descobrir a justiça — o que, curiosamente, alguns em Al-u-een ouviriam sem notar o sarcasmo." - [[Capítulo 11 do Volume 1: Alorfos e filinorfos (Controlados)|A Aliança dos Castelos Ocultos, Capítulo 11]]</p>
<h2>As aventuras</h2>
<p style="text-align: justify;">Durante a Primeira Guerra Al-u-een tornou-se uma das cidades mais desenvolvidas na área de cartografia, e atuava decisivamente para explorar os territórios ao seu entorno. A escultura, em sintonia com a arquitetura, tornou-se também motivo de orgulho para a cidade. Antes da nova ameaça, momento que marcou o início da fase das aventuras, começou também a trabalhar na construção de navios, seguindo os passos de Roun-u-joss, mais inovadora nesta área.</p>


Essa crença, uma das posições no debate que ficou conhecido como [[Dilema do retorno (Controlados)|dilema do retorno]], era compartilhada pelo grupo de refugiados do sul, que fundou [[Roun-u-joss (Controlados)|Roun-u-joss]]. Cidade mais militarística e baseada em uma forma diferente de organização, contrasta com o grupo que fundou Al-u-een. Artísticos e sonhadores, fundaram uma cidade com base em inovação arquitetônica e urbanística; as reuniões, lugares da deliberação política, retornaram ao cerne da vida em comum, embora um conselho tenha sido escolhido para organizar as reuniões, cuidar da execução das decisões, e se comunicar com os outros grupos através da rede de luz. Nascia, ainda que de certa forma incipiente, uma forma mais representativa de democracia.
<figure class="alignleft" style="width: 200px; text-align: justify;"><img src="http://seriecontrolados.com.br/volume1/wp-content/uploads/2013/02/mapfinalleste.png" alt="" width="200" />
<figcaption>No recorte do mapa de Heelum, Al-u-een aparece ao centro.</figcaption></figure>
<p style="text-align: justify;">A partir da perspectiva de se preparar defensivamente para uma nova investida do <a title="Yutsi Rubro" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1132">Yutsi Rubro</a>, a cidade recebeu ajuda militar de Al-u-tengo. As duas cidades colaboraram inicialmente em um acampamento no meio do caminho entre as duas cidades, lugar que mais tarde se tornaria <a href="http://seriecontrolados.com.br/no/cidades/karment-u-een/">Karment-u-een</a>. Foi por via marítima que a ajuda de Al-u-tengo, através de Al-u-een, chegou a Roun-u-joss.</p>
<p style="text-align: justify;">O papel que coube a Al-u-een, portanto, foi outro, que não o defensivo: o de colonizador. Sendo um dos maiores grupos a sair da Cidade Arcaica, a cidade já tinha uma grande população e pôde contribuir com a expansão da ocupação humana: fundou Karment-u-een e Rouneen, mas o fez tardiamente e a partir de um certo desinteresse, por parte de sua população, de deixar a cidade que funcionava para eles tão bem. No final das contas, a região nordeste de Heelum acabou recebendo fundadores de Al-u-tengo.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao final da fase das aventuras, Heelum era um espaço bem diversificado, com a comunicação entre as cidades através da Rede de Luz mais intensa que nunca. <a title="Al-u-ber" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1012">Al-u-ber</a> rivalizava com Al-u-een em termos de arquitetura, e até escultura; outras artes despontavam no cenário, roubando a cena do que parecia ser uma antiquada produção plástica com a escultura. O sistema político de Al-u-een serviu de inspiração para vários outros - em Rouneen, <a title="Novo-u-joss" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=697">Novo-u-joss</a>, Kor-u-een. A cidade enfrentava competição pelo protagonismo nessa nova era humana, e servia mais como baluarte simbólico de seus valores do que factual.</p>


==As aventuras==
<h2 style="text-align: justify;">Segunda Aurora</h2>
<p style="text-align: justify;">Na Segunda Aurora Al-u-een precisou enfrentar uma grande deficiência de seu povo em busca da autopreservação: a defesa. Suportada pela ideia da colaboração entre as cidades, o isolamento de comunicação os forçou a reconhecer a grande disparidade e fraqueza em termos bélicos.</p>
<p style="text-align: justify;">Comunicações rapidamente foram restabelecidas com Roun-u-joss, e a cidade marítima mais próxima, Rouneen, também permaneceu em contato. Nesse sentido a tríade do sudeste permaneceu unida, e aferradas à tradição política mais ampla que fundaram.</p>


Durante a Primeira Guerra Al-u-een tornou-se uma das cidades mais desenvolvidas na área de cartografia, e atuava decisivamente para explorar os territórios ao seu entorno. A escultura, em sintonia com a arquitetura, tornou-se também motivo de orgulho para a cidade. Antes da nova ameaça, momento que marcou o início da fase das aventuras, começou também a trabalhar na construção de navios, seguindo os passos de Roun-u-joss, mais inovadora nesta área.
<blockquote>"Ao longo da história foi um dos locais mais influentes de Heelum: sua arquitetura, cheia de colunas, igualdades e proporções, era muito admirada e copiada. Suas esculturas, que complementavam de forma brilhante o urbanismo perfeccionista, geraram toda uma tradição por seus próprios métodos. Sua política serviu como modelo natural para Rouneen, Ia-u-jambu e Novo-u-joss em seus primeiros tempos." - A Aliança dos Castelos Ocultos, Capítulo 11 [sc name="cap11short"]</blockquote>
<p style="text-align: justify;">Orgulhosos, rejeitaram a oferta de ajuda de <a title="Ia-u-jambu" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1406">Ia-u-jambu</a>, que já despontava como um grande centro de conhecimento - não admitiam a perda do brilhantismo nessa área, e preferiram se manter apenas com os aliados próximos. A partir da aliança de Karment-u-een com Ia-u-jambu (e do sistema político da primeira cidade), as relações entre Al-u-een e ela não se tornaram mais cordiais com o tempo, implicando numa distância maior entre elas.</p>


[[Arquivo:mapfinalleste.png|200px|left|thumb|No recorte do mapa de Heelum, Al-u-een aparece ao centro.]]
<h2 style="text-align: justify;">Da Terceira à Quinta Aurora</h2>
<figure class="alignright" style="width: 209px; text-align: justify;"><img class=" wp-image-1322" src="http://seriecontrolados.com.br/no/wp-content/uploads/2014/07/Al-u-een-254x300.png" alt="Símbolo de Al-u-een estilizado para a Loja Controlados." width="209" height="247" />
<figcaption>Símbolo de Al-u-een estilizado para uso na antiga "Loja Controlados".</figcaption></figure>
<p style="text-align: justify;">Com o surgimento dos minérios Al-u-een voltou a ser lançada ao topo do cenário de Heelum: as comunicações entre as cidades foram ficando cada vez mais intensas, e logo notícias do trabalho magnífico que Al-u-een fazia com a corvônia chegavam a todos. A disputa com Al-u-ber reacendeu-se - estilos diferentes de pensar a cidade foram se redesenhando no fortalecimento da rivalidade.</p>
<p style="text-align: justify;">Al-u-een voltou a ter grande importância para as outras cidades no Debate do Ouro: argumentando contra a crescente mercantilização da cidade, tornou-se uma das últimas cidades a adotar o ouro e o sistema de posse individual - que permaneceu por muito tempo polêmico.</p>
<p style="text-align: justify;">A cidade assistiu à chegada da magia com preocupação, mas sem grandes mudanças: mesmo com a chegada das <a title="Doenças da Noite" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1506">Doenças da Noite</a> a cidade já começara uma reação popular sem a necessidade dos magos. Mas eles vieram, disseminando o plano e as práticas: a magia se infiltrava, sem muito debate ou reflexão, nas entranhas de uma cidade em luta.</p>


A partir da perspectiva de se preparar defensivamente para uma nova investida do [[Yutsi Rubro (Controlados)|Yutsi Rubro]], a cidade recebeu ajuda militar de [[Al-u-tengo (Controlados)|Al-u-tengo]]. As duas cidades colaboraram inicialmente em um acampamento no meio do caminho entre as duas cidades, lugar que mais tarde se tornaria [[Karment-u-een (Controlados)|Karment-u-een]]. Foi por via marítima que a ajuda de Al-u-tengo, através de Al-u-een, chegou a Roun-u-joss.
<h2 style="text-align: justify;">Aurora da União e Guerras Modernas</h2>
<p style="text-align: justify;">Al-u-een compartilhou da frustração com os magos tanto quanto Ia-u-jambu após a Aurora da União, mas eles eram influentes o bastante para evitar uma cidade murada: a magia, contudo, foi completamente proibida.</p>
<p style="text-align: justify;">Foi esse cenário que não só impossibilitou um avanço maior por parte dos magos na cidade como também determinou a contínua participação deles nas guerras modernas contra os <a title="Governores" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1216">governores</a>.</p>


O papel que coube a Al-u-een, portanto, foi outro, que não o defensivo: o de colonizador. Sendo um dos maiores grupos a sair da Cidade Arcaica, a cidade já tinha uma grande população e pôde contribuir com a expansão da ocupação humana: fundou Karment-u-een e [[Rouneen (Controlados)|Rouneen]], mas o fez tardiamente e a partir de um certo desinteresse, por parte de sua população, de deixar a cidade que funcionava para eles tão bem. No final das contas, a região nordeste de Heelum acabou recebendo fundadores de Al-u-tengo.
<blockquote>"— Porque enquanto a justiça não for feita… Enquanto não soubermos o real <i>motivo</i> deste assassinato… Não poderemos voltar a trabalhar tranquilos.
— Nós <i>sabemos</i> porque ele foi morto, senhor Kent. [...] Todos aqui sabiam muito bem o que ele era. Um <i>mago!</i> Ele se foi por causa disso, não há dúvida."
A Aliança dos Castelos Ocultos, capítulo 20 [sc name="cap20short"]</blockquote>
<p style="text-align: justify;">Uma tropa de cidadãos em armas avançou, junta a uma força de Roun-u-joss, pelo leste, para conter um último avanço das tropas de Mosves. Foram essas tropas que assistiram uma debandada incomum dos inimigos, e que logo depois presenciaram pela primeira vez os vaziros, considerados monstros.</p>
<p style="text-align: justify;">Na Segunda Guerra Moderna não participou ativamente do imbróglio no norte, mas na Terceira foi decisiva ao resistir à dominação das tropas de Napiczar após sufocar uma rebelião de espólicos. Foi na Terceira Guerra que a cidade sofreu mais com mortes e destruição - e passou a consolidar ainda mais seu exército, sem desviar de uma tradição de política democrática e de uma cidade voltada para as artes.</p>


Ao final da fase das aventuras, Heelum era um espaço bem diversificado, com a comunicação entre as cidades através da Rede de Luz mais intensa que nunca. [[Al-u-ber (Controlados)|Al-u-ber]] rivalizava com Al-u-een em termos de arquitetura, e até escultura; outras artes despontavam no cenário, roubando a cena do que parecia ser uma antiquada produção plástica com a escultura. O sistema político de Al-u-een serviu de inspiração para vários outros - em Rouneen, [[Novo-u-joss (Controlados)|Novo-u-joss]], [[Kor-u-een (Controlados)|Kor-u-een]]. A cidade enfrentava competição pelo protagonismo nessa nova era humana, e servia mais como baluarte simbólico de seus valores do que factual.
<h2 style="text-align: justify;">Acontecimentos do Primeiro Livro</h2>
<p style="text-align: justify;">Apesar da grande luta, cultural e militar, contra os magos, a cidade ainda se encontra infiltrada por eles - que conseguiram sucesso em uma cidade economicamente aberta, e que portanto dominam por detrás dos panos parte da cena política. Alorfos e filinorfos, por serem de todo modo magos, são proibidos também; agem, contudo, de modo a eliminar lideranças políticas mágicas que estariam corrompendo a cidade.</p>


==Segunda Aurora==
<h2 style="text-align: justify;">Acontecimentos do Segundo Livro</h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #ff0000;"><em><strong>Início de SPOILERS do Volume II – A Guerra da União</strong></em></span></p>
<p style="text-align: justify;">Com a declaração da Guerra da União, a cidade passa por um grande debate envolvendo o povo e os parlamentares. A população é quase unânime em dizer que não se deve aceitar qualquer submissão aos magos; dentro do parlamento, a opinião prevalente passa a ser a de que a cidade não terá condições de enfrentar o Conselho dos Magos, e que deve se render até mesmo para preservar a vida de seus soldados e cidadãos, que certamente sofreriam com uma guerra.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao lhe entregar cartas secretas de seu pai, Rainha providencia ao chefe de polícia Dalki material suficiente para evidenciar o <em>status</em> de mago de muitos outros parlamentares e outras pessoas influentes, como o banqueiro Monji. Durante a deliberação quanto à guerra, Dalki prende diversos magos, invadindo o parlamento numa operação com o exército da cidade que acaba em conflito.</p>
<p style="text-align: justify;">A cidade vai à guerra, portanto, contra os magos. Na Primeira e na Segunda Batalha Naval de Rouneen, acredita ter libertado a cidade vizinha do controle dos magos. Envia tropas contra Karment-u-een, que cai facilmente - suas tropas haviam abandonado a cidade e fugido para o norte, onde depois se encontrariam com as forças de Al-u-ber e retornariam à cidade para expulsar Al-u-een. Ao mesmo tempo, leva quantidade significativa de tropas à Cidade Arcaica, num esforço coordenado com Roun-u-joss. O ataque conjunto, no entanto, sofre com um tipo inédito de força (<strong>Batalha da Cidade Arcaica</strong>): soldados invisíveis, assim transformados a partir do efeito de ilusão das esferas de bronze colecionadas de todas as cidades de Heelum aliadas ao Conselho.</p>
<p style="text-align: justify;">O ato causa repúdio na cidade, mas principalmente aflição: com as principais forças, que não deveriam ter problemas em controlar a Cidade Arcaica, fora de cenário, a cidade está desprotegida - e calcula que, ao se tornar vítima dos ataques do Conselho, sofrerá também com o uso das esferas. Onze dias depois do primeiro fracasso, no dia 25 de kerlz-u-sana, a cidade cai perante forças inimigas vindas do norte, também usando esferas de bronze (<strong>Batalha de Al-u-een</strong>).</p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #ff0000;"><em><strong>Fim de SPOILERS do Volume II – A Guerra da União</strong></em></span></p>


Na Segunda Aurora Al-u-een precisou enfrentar uma grande deficiência de seu povo em busca da autopreservação: a defesa. Suportada pela ideia da colaboração entre as cidades, o isolamento de comunicação os forçou a reconhecer a grande disparidade e fraqueza em termos bélicos.
<h2 style="text-align: justify;">Capítulos com a cidade como cenário</h2>
 
<ul>
Comunicações rapidamente foram restabelecidas com Roun-u-joss, e a cidade marítima mais próxima, Rouneen, também permaneceu em contato. Nesse sentido a tríade do sudeste permaneceu unida, e aferradas à tradição política mais ampla que fundaram.
<li style="text-align: justify;">Volume I
 
<ul>
<p style="padding: 10px; background-color:lightgrey;">"Ao longo da história foi um dos locais mais influentes de Heelum: sua arquitetura, cheia de colunas, igualdades e proporções, era muito admirada e copiada. Suas esculturas, que complementavam de forma brilhante o urbanismo perfeccionista, geraram toda uma tradição por seus próprios métodos. Sua política serviu como modelo natural para Rouneen, Ia-u-jambu e Novo-u-joss em seus primeiros tempos." - [[Capítulo 11 do Volume 1: Alorfos e filinorfos (Controlados)|A Aliança dos Castelos Ocultos, Capítulo 11]]</p>
<li>Capítulo 11 [sc name="cap11short"]</li>
 
<li>Capítulo 12 [sc name="cap12short"]</li>
Orgulhosos, rejeitaram a oferta de ajuda de [[Ia-u-jambu (Controlados)|Ia-u-jambu]], que já despontava como um grande centro de conhecimento - não admitiam a perda do brilhantismo nessa área, e preferiram se manter apenas com os aliados próximos. A partir da aliança de Karment-u-een com Ia-u-jambu (e do sistema político da primeira cidade), as relações entre Al-u-een e ela não se tornaram mais cordiais com o tempo, implicando numa distância maior entre elas.
<li>Capítulo 19 [sc name="cap19short"]</li>
 
<li>Capítulo 20 [sc name="cap20short"]</li>
==Da Terceira à Quinta Aurora==
<li>Capítulo 31 [sc name="cap31short"]</li>
 
<li>Capítulo 32 [sc name="cap32short"]</li>
[[Arquivo:Al-u-een.png|200px|right|thumb|Símbolo de Al-u-een estilizado para uso na antiga "Loja Controlados".]]Com o surgimento dos minérios Al-u-een voltou a ser lançada ao topo do cenário de Heelum: as comunicações entre as cidades foram ficando cada vez mais intensas, e logo notícias do trabalho magnífico que Al-u-een fazia com a corvônia chegavam a todos. A disputa com Al-u-ber reacendeu-se - estilos diferentes de pensar a cidade foram se redesenhando no fortalecimento da rivalidade.
<li>Capítulo 41 [sc name="cap41short"]</li>
 
<li>Capítulo 47 [sc name="cap47short"]</li>
Al-u-een voltou a ter grande importância para as outras cidades no debate do ouro: argumentando contra a crescente mercantilização da cidade, tornou-se uma das últimas cidades a adotar o ouro e o sistema de posse individual - que permaneceu por muito tempo polêmico.
<li>Capítulo 54 [sc name="cap54short"]</li>
 
<li>Capítulo extra: A promessa vazia dos alorfos (<a title="A promessa vazia dos alorfos" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=840">ler</a>)</li>
A cidade assistiu à chegada da magia com preocupação, mas sem grandes mudanças: mesmo com a chegada das [[Doenças da noite (Controlados)|doenças da noite]] a cidade já começara uma reação popular sem a necessidade dos magos. Mas eles vieram, disseminando o plano e as práticas: a magia se infiltrava, sem muito debate ou reflexão, nas entranhas de uma cidade em luta.
<li>Capítulo extra: Jantar (<a title="Jantar" href="http://seriecontrolados.com.br/no/?page_id=1075">ler</a>)</li>
 
</ul>
==Aurora da União e Guerras Modernas==
</li>
 
<li>Volume II
Al-u-een compartilhou da frustração com os magos tanto quanto Ia-u-jambu após a [[Aurora da União (Controlados)|Aurora da União]], mas eles eram influentes o bastante para evitar uma cidade murada: a magia, contudo, foi completamente proibida.
<ul>
 
<li style="text-align: justify;">Capítulo 2 [sc name="cap2v2short"]</li>
Foi esse cenário que não só impossibilitou um avanço maior por parte dos magos na cidade como também determinou a contínua participação deles nas guerras modernas contra os <a title="Governores (Controlados)|governores]].
<li style="text-align: justify;">Capítulo [sc name="cap8v2short"]</li>
 
<li style="text-align: justify;">Capítulo 13 [sc name="cap13v2short"]</li>
<p style="padding: 10px; background-color:lightgrey;">"— Porque enquanto a justiça não for feita… Enquanto não soubermos o real ''motivo'' deste assassinato… Não poderemos voltar a trabalhar tranquilos.<br />
<li style="text-align: justify;">Capítulo 18 [sc name="cap18v2short"]</li>
— Nós ''sabemos'' porque ele foi morto, senhor Kent. [...] Todos aqui sabiam muito bem o que ele era. Um ''mago!'' Ele se foi por causa disso, não há dúvida."<br />
<li style="text-align: justify;">Capítulo 21 [sc name="cap21v2short"]</li>
[[Capítulo 20 do Volume 1: Perspectivas (Controlados)|A Aliança dos Castelos Ocultos, capítulo 20]]</p>
<li style="text-align: justify;">Capítulo 30 [sc name="cap30v2short"]</li>
 
<li style="text-align: justify;">Capítulo 39 [sc name="cap39v2short"]</li>
Uma tropa de cidadãos em armas avançou, junta a uma força de Roun-u-joss, pelo leste, para conter um último avanço das tropas de [[Mosves (Controlados)|Mosves]]. Foram essas tropas que assistiram uma debandada incomum dos inimigos, e que logo depois presenciaram pela primeira vez os vaziros, considerados monstros.
<li style="text-align: justify;">Capítulo 50 [sc name="cap50v2short"]</li>
 
<li style="text-align: justify;">Capítulo 62 [sc name="cap62v2short"]</li>
Na [[Segunda Guerra Moderna (Controlados)|Segundo Guerra Moderna]] não participou ativamente do imbróglio no norte, mas na Terceira foi decisiva ao resistir à dominação das tropas de [[Napiczar (Controlados)|Napiczar]] após sufocar uma rebelião de [[espólicos (Controlados)|espólicos]]. Foi na [[Terceira Guerra Moderna (Controlados)|Terceira Guerra]] que a cidade sofreu mais com mortes e destruição - e passou a consolidar ainda mais seu exército, sem desviar de uma tradição de política democrática e de uma cidade voltada para as artes.
</ul>
 
</li>
==Acontecimentos do Primeiro Livro==
</ul></html>
 
Apesar da grande luta, cultural e militar, contra os magos, a cidade ainda se encontra infiltrada por eles - que conseguiram sucesso em uma cidade economicamente aberta, e que portanto dominam por detrás dos panos parte da cena política. [[Alorfos (Controlados)|Alorfos]] e [[filinorfos (Controlados)|filinorfos]], por serem de todo modo magos, são proibidos também; agem, contudo, de modo a eliminar lideranças políticas mágicas que estariam corrompendo a cidade.
 
==Acontecimentos do Segundo Livro==
 
{{Spoiler2}}
 
Com a declaração da Guerra da União, a cidade passa por um grande debate envolvendo o povo e os parlamentares. A população é quase unânime em dizer que não se deve aceitar qualquer submissão aos magos; dentro do parlamento, a opinião prevalente passa a ser a de que a cidade não terá condições de enfrentar o [[Conselho dos Magos (Controlados)|Conselho dos Magos]], e que deve se render até mesmo para preservar a vida de seus soldados e cidadãos, que certamente sofreriam com uma guerra.
 
Ao lhe entregar cartas secretas de seu pai, [[Rainha (Controlados)|Rainha]] providencia ao chefe de polícia [[Dalki (Controlados)|Dalki]] material suficiente para evidenciar o ''status'' de mago de muitos outros parlamentares e outras pessoas influentes, como o banqueiro [[Monji (Controlados)|Monji]]. Durante a deliberação quanto à guerra, Dalki prende diversos magos, invadindo o parlamento numa operação com o exército da cidade que acaba em conflito.
 
A cidade vai à guerra, portanto, contra os magos. Na Primeira e na Segunda Batalha Naval de Rouneen, acredita ter libertado a cidade vizinha do controle dos magos. Envia tropas contra Karment-u-een, que cai facilmente - suas tropas haviam abandonado a cidade e fugido para o norte, onde depois se encontrariam com as forças de Al-u-ber e retornariam à cidade para expulsar Al-u-een. Ao mesmo tempo, leva quantidade significativa de tropas à Cidade Arcaica, num esforço coordenado com Roun-u-joss. O ataque conjunto, no entanto, sofre com um tipo inédito de força ('''Batalha da Cidade Arcaica'''): soldados invisíveis, assim transformados a partir do efeito de ilusão das esferas de bronze colecionadas de todas as cidades de Heelum aliadas ao Conselho.
 
O ato causa repúdio na cidade, mas principalmente aflição: com as principais forças, que não deveriam ter problemas em controlar a Cidade Arcaica, fora de cenário, a cidade está desprotegida - e calcula que, ao se tornar vítima dos ataques do Conselho, sofrerá também com o uso das esferas. Onze dias depois do primeiro fracasso, no dia 25 de kerlz-u-sana, a cidade cai perante forças inimigas vindas do norte, também usando esferas de bronze ('''Batalha de Al-u-een''').
 
==Capítulos com a cidade como cenário==
 
* Volume I
** [[Capítulo 11 do Volume 1: Alorfos e filinorfos (Controlados)|Capítulo 11]]
** [[Capítulo 12 do Volume 1: Por um triz (Controlados)|Capítulo 12]]
** [[Capítulo 19 do Volume 1: Fuga (Controlados)|Capítulo 19]]
** [[Capítulo 20 do Volume 1: Perspectivas (Controlados)|Capítulo 20]]
** [[Capítulo 31 do Volume 1: Infiltrado (Controlados)|Capítulo 31]]
** [[Capítulo 32 do Volume 1: Planos (Controlados)|Capítulo 32]]
** [[Capítulo 41 do Volume 1: Culpa (Controlados)|Capítulo 41]]
** [[Capítulo 47 do Volume 1: Intervenção (Controlados)|Capítulo 47]]
** [[Capítulo 54 do Volume 1: Morte ao Conselho (Controlados)|Capítulo 54]]
** [[A promessa vazia dos alorfos (Capítulo extra do Volume 1) (Controlados)|Capítulo extra: A promessa vazia dos alorfos]]
** [[Jantar (Capítulo extra do Volume 1) (Controlados)|Capítulo extra: Jantar]]
* Volume II
** [[Capítulo 2 do Volume 2: As cartas que não foram roubadas (Controlados)|Capítulo 2]]
** [[Capítulo 8 do Volume 2: Forças e forças (Controlados)|Capítulo 8]]
** [[Capítulo 13 do Volume 2: Incursão (Controlados)|Capítulo 13]]
** [[Capítulo 18 do Volume 2: Reuniões (Controlados)|Capítulo 18]]
** [[Capítulo 21 do Volume 2: Futuro diferente (Controlados)|Capítulo 21]]
** [[Capítulo 30 do Volume 2: A inteligência das exceções (Controlados)|Capítulo 30]]
** Capítulo 39
** Capítulo 50
** Capítulo 62
 
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