Teoria do renascimento social (Controlados)

De Wiki Petercast
Ir para navegação Ir para pesquisar
A versão imprimível não é mais suportada e pode ter erros de renderização. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Esta página foi transcrita literalmente a partir da versão anterior do Neborum Online e precisa ter seu conteúdo adaptado para o formato de wiki.

A teoria do renascimento social foi uma corrente de pensamento de Heelum durante a Quarta Aurora que tinha por objetivo defender pautas variadas que apontavam, em comum, para uma maior unidade identitária, social e política dos humanos, sendo contrária à teoria da escuridão.

Origens

As ideias defendidas pelos renascentistas vieram diretamente de um confronto com o sistema de posse individual. Com as cidades cada vez mais afastadas umas das outras, funcionando por princípios políticos e sociais diferentes, a ideia de uma humanidade vinda da Rede de Luz, em que, portanto, todos eram relacionados e deveriam funcionar como uma comunidade, desmanchava-se rapidamente sob a pressão de novos valores individualistas. Mais do que a aplicação desses valores entre as cidades, com rivalidades, inimizades e preconceitos se consolidando, o novo sistema social causava seus efeitos entre membros das populações municipais.

Ideais

Os renascentistas não acreditavam num corpo único e coerente de ideias, mas pode-se dizer que defendiam alguns ideais comuns em diferentes graus de aplicabilidade e profundidade.

  • Alguns defendiam que o renascimento social nada mais era do que uma continuação e o aprofundamento do Concílio da Modernidade, em que os diferentes dialetos de Heelum foram padronizados em uma língua unificada, moderna. A próxima unificação deveria ser a política - em que uma cidade central organizaria as relações entre as cidades - e também a social, em que as pessoas vivessem de forma relativamente semelhante nas diferentes cidades.
  • Outros focavam o ataque ao sistema de posse individual, alegando que um retorno ao coletivismo e o fortalecimento da vida política comunitária afastaria os problemas de interações entre as pessoas e entre as cidades.

Desenvolvimentos

O surgimento da magia deu forte impulso à teoria; seus adeptos argumentavam que só um controle social mais rígido sobre o dinheiro que circulava pela sociedade e as decisões políticas que se tomavam poderia garantir que alguns indivíduos se tornassem poderosos demais com o tempo - o argumento era o mesmo de antes, mas os magos começaram a se parecer mais e mais com indivíduos que tinham real possibilidade de fazer isso. O que de fato aconteceu foi uma vitória parcial e temporária. Embora o sistema de posse individual ficasse cada vez mais forte, as instituições políticas se preocuparam cada vez mais em controlar a organização das cidades. Os magos, a princípio, eram temidos e discriminados a tal medida que não tinham relevância na sociedade. Contudo na Quinta Aurora as doenças da noite tornariam os vínculos orgânicos e populares entre as cidades mais fracos - e endureceriam um certo individualismo e "tribalismo" no seio de cada localidade.

Simbolismo

A teoria do renascimento social espelha diversas ideias sociais - de todas as vertentes do marxismo, em que a desigualdade econômica deve ser combatida a partir de um diferente sistema de produção e com controle político, até o nacionalismo, em que a "unidade" é um termo politicamente importante. A grande diferença, contudo, é um certo apelo moral e histórico por parte dos renascentistas (de Heelum), uma vez que a divisão das pessoas entre culturas de cidades divergia da ideia de que os humanos formavam apenas um povo, o povo de Heelum; na Terra uma ideia semelhante, da humanidade como grupo humano (sociopolítico) principal, poderia se encontrar no esquema de pensamento do cristianismo (cujas ideias apontam para uma abordagem prática que se estende a toda a humanidade, e não apenas a um grupo - o que não por acaso pode ser visto também na Revolução Francesa), mas que se consolida com força em outras batalhas mais contemporâneas, desde o internacionalismo dos anarquistas e comunistas até a militância ecológica.