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Os preculgos formam uma [[A dinâmica da magia (Controlados)|tradição mágica]], uma das duas [[História da magia (Controlados)|originais]] (juntamente aos [[Bomins (Controlados)|bomins]]) e uma das três tradicionais (além de bomins e [[Espólicos (Controlados)|espólicos]]). [[Lista de técnicas dos preculgos (Controlados)|Suas técnicas]] envolvem a manipulação de pensamentos, ideias, julgamentos e planos. | |||
==Origem== | |||
''Para ler mais sobre a história da magia, leia o [[História da magia (Controlados)|artigo principal]].'' | |||
Ao contrário da organização mágica nas cidades do Norte durante a Quinta Aurora, os magos do sul ainda não haviam construído algo similar. É com a chegada de uma delegação de bomins - que acabou não sobrevivendo às [[Doenças da noite (Controlados)|doenças da noite]] - que a ideia ganha força e se materializa na forma dos preculgos. Com técnicas muito diferentes - derivaram o nome da palavra [[na-u-min (Controlados)|na-u-min]] "preko", que remete à razão, aos argumentos, à lógica - renegaram a ideia de unirem-se à organização do norte, e assim iniciou-se a primeira divisão entre facções mágicas. Durante muito tempo permaneceram como inimigos absolutos que, se não iam até as vias de fato no embate, procuravam ativamente evitar uns aos outros. A situação se abrandou aos poucos, culminando em uma relação muito melhor especialmente depois do surgimento dos espólicos e do Conselho dos Magos. | |||
==Habilidades e costumes== | |||
Preculgos podem inserir pensamentos e reflexões na consciência de alguém, forçando-as a pensar em certas coisas tanto quanto bomins podem forçar pessoas a sentirem certas coisas. O problema é que, da mesma forma como bomins não podem controlar a forma como as pessoas vão interpretar os sentimentos, os preculgos não podem controlar a forma como as pessoas vão se sentir sobre aquilo que estão pensando. Além disso, tanto quanto no caso dos bomins, pode-se resistir aos pensamentos. | Preculgos podem inserir pensamentos e reflexões na consciência de alguém, forçando-as a pensar em certas coisas tanto quanto bomins podem forçar pessoas a sentirem certas coisas. O problema é que, da mesma forma como bomins não podem controlar a forma como as pessoas vão interpretar os sentimentos, os preculgos não podem controlar a forma como as pessoas vão se sentir sobre aquilo que estão pensando. Além disso, tanto quanto no caso dos bomins, pode-se resistir aos pensamentos. | ||
[[Arquivo:P-legal.png|300px|right|thumb|Símbolo utilizado na antiga "Loja Controlados" para os produtos relacionados aos preculgos.]]Forçar o aparecimento de pensamentos, contudo, torna os preculgos tão não-sutis quanto a maioria das técnicas bomins; a qualidade mais apreciada entre preculgos é a habilidade de alterar elementos que não estão necessariamente sendo usados no momento pela pessoa, fazendo com que o ataque não chame atenção. Passando despercebidos, conseguem influenciar pessoas de forma mais efetiva e completa, ainda que talvez não tão bem a curto prazo. É possível, por exemplo, alterar a forma como alguém pensa sobre um assunto de modo que, se ela não estiver efetivamente pensando sobre aquilo no momento, ela não notará a alteração rapidamente ou, a depender da magnitude da mudança, não sentirá que ela ocorreu de alguma forma estranha. | |||
A inserção de pensamentos não é o único modo como os preculgos podem influenciar a consciência. Eles podem também bloquear momentaneamente o acesso a certos pensamentos - não podem efetivamente apagar nenhuma memória, mas podem alterar o "foco" do pensamento de modo a fazer com que a pessoa pense mais em uma coisa do que em outra; que esqueça-se por um tempo de algo, ou que minimize sua importância ou probabilidade de acontecer, etc. A partir disso, dessa escolha deliberada de argumentos e lógicas, é possível alterar o julgamento que alguém faz de algo. | A inserção de pensamentos não é o único modo como os preculgos podem influenciar a consciência. Eles podem também bloquear momentaneamente o acesso a certos pensamentos - não podem efetivamente apagar nenhuma memória, mas podem alterar o "foco" do pensamento de modo a fazer com que a pessoa pense mais em uma coisa do que em outra; que esqueça-se por um tempo de algo, ou que minimize sua importância ou probabilidade de acontecer, etc. A partir disso, dessa escolha deliberada de argumentos e lógicas, é possível alterar o julgamento que alguém faz de algo. | ||
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Os planos também são um foco importante das técnicas preculgas: assentados sobre considerações racionais, definem um plano de ação para todos os objetivos das pessoas (estes sim muito mais influenciados por questões emocionais, a não ser que sejam mais meios para outros fins que fins próprios). Esses planos e os fundamentos sobre os quais se assentam podem ser substancialmente alterados pelos preculgos em técnicas que envolvem o que se denomina entre eles os pilares da conduta. Para além disso, os preculgos podem ainda "relaxar" a consciência de alguém, de modo a provocar um estado de entorpecimento que pode resultar, em última instância, num desmaio. | Os planos também são um foco importante das técnicas preculgas: assentados sobre considerações racionais, definem um plano de ação para todos os objetivos das pessoas (estes sim muito mais influenciados por questões emocionais, a não ser que sejam mais meios para outros fins que fins próprios). Esses planos e os fundamentos sobre os quais se assentam podem ser substancialmente alterados pelos preculgos em técnicas que envolvem o que se denomina entre eles os pilares da conduta. Para além disso, os preculgos podem ainda "relaxar" a consciência de alguém, de modo a provocar um estado de entorpecimento que pode resultar, em última instância, num desmaio. | ||
Especializam-se nas lutas e na invasão de portas ao manipular instrumentos: no caso das lutas, todo tipo de armas e utensílios que possam ser usados ofensiva ou defensivamente; no caso das portas, na confecção de chaves. Não raro tornam-se vulneráveis aos bomins, já que, segundo um fenômeno conhecido como | Especializam-se nas lutas e na invasão de portas ao manipular instrumentos: no caso das lutas, todo tipo de armas e utensílios que possam ser usados ofensiva ou defensivamente; no caso das portas, na confecção de chaves. Não raro tornam-se vulneráveis aos bomins, já que, segundo um fenômeno conhecido como [[Capítulo 9 do Volume 1: Tradição (Controlados)#paranoia|paranoia simétrica]], costumam vigiar mais seus próprios pensamentos, tendo mais conhecimento do que podem provocar do que aquilo que magos de outras tradições possam fazer. | ||
==Simbologia== | |||
''Para ler mais sobre o significado da magia na série Controlados, inclusive a bomin, leia o artigo principal “[[A simbologia da magia (Controlados)|A simbologia da magia]]“.'' | |||
Os preculgos representam todo tipo de agente cultural que tenha um grande poder de difusão de ideias, como as mídias tradicionais, de modo que elas podem influenciar nossos pensamentos não apenas através da manipulação da argumentação como também da legitimidade de ideias, da escolha de pautas, entre outros. | Os preculgos representam todo tipo de agente cultural que tenha um grande poder de difusão de ideias, como as mídias tradicionais, de modo que elas podem influenciar nossos pensamentos não apenas através da manipulação da argumentação como também da legitimidade de ideias, da escolha de pautas, entre outros. | ||
==Personagens preculgos== | |||
* Barnabás | |||
* Amanda | |||
* Alice | |||
* Marco | |||
* Dresden | |||
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* Maya | |||
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Edição atual tal como às 15h34min de 2 de setembro de 2019
Os preculgos formam uma tradição mágica, uma das duas originais (juntamente aos bomins) e uma das três tradicionais (além de bomins e espólicos). Suas técnicas envolvem a manipulação de pensamentos, ideias, julgamentos e planos.
Origem[editar]
Para ler mais sobre a história da magia, leia o artigo principal.
Ao contrário da organização mágica nas cidades do Norte durante a Quinta Aurora, os magos do sul ainda não haviam construído algo similar. É com a chegada de uma delegação de bomins - que acabou não sobrevivendo às doenças da noite - que a ideia ganha força e se materializa na forma dos preculgos. Com técnicas muito diferentes - derivaram o nome da palavra na-u-min "preko", que remete à razão, aos argumentos, à lógica - renegaram a ideia de unirem-se à organização do norte, e assim iniciou-se a primeira divisão entre facções mágicas. Durante muito tempo permaneceram como inimigos absolutos que, se não iam até as vias de fato no embate, procuravam ativamente evitar uns aos outros. A situação se abrandou aos poucos, culminando em uma relação muito melhor especialmente depois do surgimento dos espólicos e do Conselho dos Magos.
Habilidades e costumes[editar]
Preculgos podem inserir pensamentos e reflexões na consciência de alguém, forçando-as a pensar em certas coisas tanto quanto bomins podem forçar pessoas a sentirem certas coisas. O problema é que, da mesma forma como bomins não podem controlar a forma como as pessoas vão interpretar os sentimentos, os preculgos não podem controlar a forma como as pessoas vão se sentir sobre aquilo que estão pensando. Além disso, tanto quanto no caso dos bomins, pode-se resistir aos pensamentos.
Forçar o aparecimento de pensamentos, contudo, torna os preculgos tão não-sutis quanto a maioria das técnicas bomins; a qualidade mais apreciada entre preculgos é a habilidade de alterar elementos que não estão necessariamente sendo usados no momento pela pessoa, fazendo com que o ataque não chame atenção. Passando despercebidos, conseguem influenciar pessoas de forma mais efetiva e completa, ainda que talvez não tão bem a curto prazo. É possível, por exemplo, alterar a forma como alguém pensa sobre um assunto de modo que, se ela não estiver efetivamente pensando sobre aquilo no momento, ela não notará a alteração rapidamente ou, a depender da magnitude da mudança, não sentirá que ela ocorreu de alguma forma estranha.
A inserção de pensamentos não é o único modo como os preculgos podem influenciar a consciência. Eles podem também bloquear momentaneamente o acesso a certos pensamentos - não podem efetivamente apagar nenhuma memória, mas podem alterar o "foco" do pensamento de modo a fazer com que a pessoa pense mais em uma coisa do que em outra; que esqueça-se por um tempo de algo, ou que minimize sua importância ou probabilidade de acontecer, etc. A partir disso, dessa escolha deliberada de argumentos e lógicas, é possível alterar o julgamento que alguém faz de algo.
Os planos também são um foco importante das técnicas preculgas: assentados sobre considerações racionais, definem um plano de ação para todos os objetivos das pessoas (estes sim muito mais influenciados por questões emocionais, a não ser que sejam mais meios para outros fins que fins próprios). Esses planos e os fundamentos sobre os quais se assentam podem ser substancialmente alterados pelos preculgos em técnicas que envolvem o que se denomina entre eles os pilares da conduta. Para além disso, os preculgos podem ainda "relaxar" a consciência de alguém, de modo a provocar um estado de entorpecimento que pode resultar, em última instância, num desmaio.
Especializam-se nas lutas e na invasão de portas ao manipular instrumentos: no caso das lutas, todo tipo de armas e utensílios que possam ser usados ofensiva ou defensivamente; no caso das portas, na confecção de chaves. Não raro tornam-se vulneráveis aos bomins, já que, segundo um fenômeno conhecido como paranoia simétrica, costumam vigiar mais seus próprios pensamentos, tendo mais conhecimento do que podem provocar do que aquilo que magos de outras tradições possam fazer.
Simbologia[editar]
Para ler mais sobre o significado da magia na série Controlados, inclusive a bomin, leia o artigo principal “A simbologia da magia“.
Os preculgos representam todo tipo de agente cultural que tenha um grande poder de difusão de ideias, como as mídias tradicionais, de modo que elas podem influenciar nossos pensamentos não apenas através da manipulação da argumentação como também da legitimidade de ideias, da escolha de pautas, entre outros.
Personagens preculgos[editar]
- Barnabás
- Amanda
- Alice
- Marco
- Dresden
- Igor
- Duglas
- Maya
- Anke
- Sylvie
- Saana