Jinsel (Controlados)
Jinsel é uma cidade localizada na região noroeste de Heelum. Seu centro está localizado próximo à nascente do rio de mesmo nome, ambos relacionados à montanha sul do Triângulo Seco dos Rios. Os jirs da cidade espalham-se por todas as direções de forma esparsa e desconexa, ocupando florestas ao sudeste, parte da área desértica a leste, e o litoral a oeste. Em na-u-min Jinsel significa "montanha".
Pronúncia do nome da cidade ("Gínseu")
Da fundação à Quarta Aurora[editar]
Jinsel foi a última cidade a ser fundada em Heelum, como parte da Aventura do Norte (como Novo-u-joss). Colonizadores particularmente jovens de Rirn-u-jir foram responsáveis pela formação inicial da cidade.
Duas características marcaram Jinsel ainda na fase da Primeira Guerra em que foi fundada. Uma diz respeito à política particularmente oligárquica que foi se construindo em torno das famílias fundadoras em detrimento de uma dinâmica mais participativa (baseada em 'reuniões'). A outra foi a chamada "revolução sexual".
No contexto de isolamento que as cidades em geral sofreram durante a Segunda Aurora, os oligarcas da cidade não incentivavam expressões artísticas e uma maior vivência política, de modo que a produção cultural de Jinsel se tornou bastante inexpressiva e um certo status quo foi mantido.
Embora um esforço tivesse sido empreendido para construir uma estrada até Dun-u-dengo, a cidade permaneceu relativamente isolada. Quando reatou suas relações comerciais com outras cidades (especialmente as do Noroeste de Heelum), as fez sob controle da desenvolvida Dun-u-dengo. Através da força política centralizada a adoção de sistemas como os das moedas de ouro e da posse individual foram transições simples e completas.
Da Quinta Aurora às Guerras Modernas[editar]
Jinsel foi uma das primeiras cidades a receber magos bomins de modo a combater os efeitos das doenças da noite. A partir daí a magia floresceu na cidade - e embora ela tenha passado pelos mesmos problemas que nas outras cidades, conseguiu manter um domínio forte sobre a dinâmica social geral. Justamente porque os preculgos demoraram a chegar à cidade enquanto grupo, os bomins costumam ser mais influentes, em rivalidade com os espólicos - que, chegando na cidade com a Terceira Guerra Moderna, causaram um grande impacto cultural.
"O centro de Jinsel era multicolorido, mas havia algo de desproporcional naquelas cores. Ora muito pálidas ou de uma atratividade revoltante, distribuíam-se entre letreiros, prédios de três a quatro andares e gigantescas residências, que um mais minucioso exame revelava serem pequenas casas em uma mesma construção. A cidade tinha uma diversidade natural de cheiros, mas havia um ar fétido que os músicos encontravam com frequência enquanto andavam pelas ruas abarrotadas. O mau odor poderia vir das fezes de yutsi, já que, não bastasse a quantidade de pessoas, muitas charretes particulares passavam apressadas pelo meio da multidão, quase atropelando desavisados." - A Aliança dos Castelos Ocultos, capítulo 25
No mais, a cidade se desenvolveu com relativa autossuficiência, um gosto generalizado pelas festividades e uma grande adoção do chamado "rock de cidade". A influência dos magos foi profunda a ponto de tornar a oligarquia uma realidade legal: é uma tradição que o poder da cidade pertença a famílias relacionadas ao antigo mestre que lutou contra o Yutsi Rubro, enquanto alguns outros representantes parlamentares sejam eleitos.
Jinsel não participou decisivamente de nenhuma Guerra Moderna, cabendo-lhe apenas papel passivo nas agitações advindas do surgimento dos espólicos.
Acontecimentos do primeiro livro[editar]
A banda de Novo-u-joss "Buscando" (composta por Leo, Fjor, Leila e Beneditt) é contratada por Seimor, um agente musical de Jinsel, para que venham até a cidade e ali construam uma carreira. É, portanto, em Jinsel que parte da história da banda se desenvolve no Volume I.
Não é coincidência que as cidades envolvidas na dinâmica sejam Jinsel e Novo-u-joss: Jinsel possui uma vibrante cena de casas de shows e bares em geral, o que significa que o dinheiro envolvido na área é grande. O mesmo ocorre em Novo-u-joss, mas com uma profusão de bandas profissionais e amadoras, a distribuição desse dinheiro é bem mais diluída e, estando isso no centro do que a cidade entende por uma cultura que deveria ser de todos, isso é muito menos comercial e, quando é comercial, é mais barato. Seimor buscava, para seus objetivos, um tipo de originalidade e diferenciação em Novo-u-joss que não encontraria com facilidade em Jinsel - lugar em que, com a cena bem dominada por alguns agentes, concentra o dinheiro e torna o negócio algo bem mais orientado para o lucro.
Acontecimentos do segundo livro[editar]
No Volume II, parte dos esforços não-militares da cidade é um controle das manifestações artísticas, com vistas a entreter o público. Os músicos são parte fundamental desse processo. A banda Ponte Alta, contudo (o novo nome da Buscando), após a saída de Leila e Beneditt, resolve fazer uma música sobre a guerra (um tema proibido), o que leva à ira de Seimor - momentânea, pois assim que a música se revela um sucesso, o agente musical vai a instâncias do governo pedindo por permissão para prosseguir com a divulgação da banda a partir daquela abordagem da guerra.
Capítulos com a cidade como cenário[editar]
- Volume I
- Volume II
- Capítulo 3
- Capítulo 9
- Capítulo 20
- Capítulo 22
- Capítulo 28
- Capítulo 29
- Capítulo 34
- Capítulo 53
- Capítulo 54
- Capítulo 58
- Capítulo 60