Ideias abandonadas ou removidas até a versão 1.180416
Cartas
Imaginação sociológica; Estruturação; Sociedade civil; Sociedade do risco; Desigualdade; Igualdade; Inclusão social – Não vejo como se encaixariam muito no jogo enquanto estruturas específicas, pois são ”imanentes” ao jogo.
Esfera pública – Parece um conceito bastante difuso entre outras cartas; além disso, há a carta Liberdade de imprensa e expressão.
Racismo, discriminação, homofobia e similares – Subjaz outras cartas, do Conservadorismo cultural até o Etnogenocídio, passando por Relações coloniais.
Corrosão do caráter, Capitalismo tardio, Alta modernidade e similares – Já está representado, de certa forma, em cartas como Modernidade líquida e Pós-modernismo.
Desconstrução; Relativismo cultural – Ver Pós-modernismo.
Neocolonialismo – Ver Relações coloniais e Flagelo do imperialismo.
Intervenção [militar] internacional – Ver Flagelo do imperialismo e Missão de paz da ONU.
Nepotismo – Ver Sobrenome tradicional.
Diáspora – Ver Perseguição religiosa.
Imunidade parlamentar, Foro privilegiado e similares – Ver Vantagem do incumbente.
População decrescente – Isso é mais uma consequência ou efeito de estruturas como muitas das presentes, do Etnogenocídio ao Métodos contraceptivos contemporâneos.
Língua ou cultura em extinção e similares – Ver Etnogenocídio; ainda que ele não responda pela perda de linguagens, as raízes estão por aí, ou em outras questões como A burocracia do comércio globalizado, por exemplo.
Fome, miséria, pobreza e similares – Ideias em alguns casos imanentes à dinâmica do jogo; em outros, consequência de estruturas presentes no jogo.
Experimentos genéticos – Ver Darwinismo social.
Conceitos de Hobbes, Locke, Rousseau; Monopólio do uso da força; Concentração de poder; Autoritarismo; Ditadura; Contrato social – Em alguns casos isto já é imanente ao jogo e suas dinâmicas, em outros estão difusos em várias cartas e ideologias.
Separação dos poderes e similares – Ver Republicanismo madisoniano e toda a ideologia “O espírito de Cícero”.
Maquiavelismo, Razões de Estado e similares – Não só em alguns sentidos é uma ideia imanente a algumas dinâmicas do jogo como também não seria bom representar mal a figura do teórico Maquiavel com algo que o reduzisse erroneamente a “os fins justificam os meios” e semelhantes.
Natureza humana e similares: Por um lado não creio que se encaixe na ideia do jogo, mas enquanto ideia pode fazer parte de estruturas como A ordem natural das coisas.
Desmonte da educação – Ver O fim da história, Altas taxas de analfabetismo, Plano de privatizações, entre outras.
Austeridade – Ver Neoliberalismo.
Crise econômica, Desemprego e similares – A ideia de crise já é integral ao jogo, além de todo tipo de estrutura que pode causar tais crises e problemas.
Mercado de trabalho, Trabalho alienado e similares – Não só é muito genérico como também já é em certa medida contemplado por Mais-valia.
A pirâmide social; “Establishment”; Plutocracia; Fisiocracia; Alternância de elites – Em alguns sentidos algumas dessas ideias são imanentens à dinâmica do jogo, e em outros já há conceitos e estruturas que expressam melhor essa questão, do Patrimonialismo à Burocracia partidária passando pelo Neoliberalismo.
Fake news – Ver A máquina política de propaganda.
Cartesianismo, Racionalismo e similares – Ver Iluminismo e Positivismo.
Politeísmo; Misticismo; Espiritismo; Cristianismo; Budismo; Judaísmo; Islamismo; Neopentecostalismo; Ateísmo; Agnosticismo; Qualquer crença particular em relação às religiões – Seria complicado definir efeitos em termos de vantagens e desvantagens para religiões específicas, muito embora isso possa ser lido como uma afirmação, por omissão, de que há alguma equivalência entre todas. Ver também Identidade religiosa e Secularismo.
Líder, Liderança comunitária, Associação de moradores, Associação de bairro e similares – Não só existe a Liderança como carta natural e integral portanto à dinâmica do jogo, há também a Cooperação comunitária e a Mobilização popular.
Jeitinho brasileiro; Carteirada – Ver Sobrenome tradicional.
Criatividade, Inovação e similares – Não só há a Liderança como carta natural e integral portanto à dinâmica do jogo como a própria ideia de que quem tem mais cartas resolve crises e propõe revoltas está relacionada a isso.
Decapitação do rei; Revolução Francesa – Ver Revoluções burguesas e Tomada da Bastilha.
Revolução dos Costumes, Cultura Rebelde e similares – Com a carta Nova geração, estas perderam sentido como estruturas.
Ordem e progresso – Nome anterior da carta Positivismo.
O calendário maia; Aritmética; Astronomia; Engenharia; Infrastrutura – Não coloquei esses conceitos dessa forma porque supus que muitas questões científicas teriam que ser exploradas como estruturas sociais, o que me parece impróprio. Não obstante, ver, por exemplo, A linguagem do universo.
SUS – Ver Estado de bem-estar social.
Jogos olímpicos, Grandes eventos esportivos, Copa do mundo FIFA e similares – Por um lado são diferentes do Pão e circo, mas por outro são muito semelhantes e não estava claro qual deveria ser seu efeito.
Congresso das Nações Unidas – Ver Tratado de Vestfália e Tratados internacionais.
Empreendedorismo – Não vi como julgar exatamente isso: como um fenômeno cultural que aborrece, ou parte de um avanço neoliberal mais sério? Em relação ao próprio jogador – é algo que pode “dar certo” financeiramente falando e pode não dar, custando-lhe muito. De qualquer maneira, representado em cartas da ideologia “A utopia austríaca”.
Referendo; Plebiscito – Não só a ideia de aprovação popular está embutido na dinâmica das revoltas como também há estruturas como Assembleia constituinte, Democracia direta e Mobilização popular.
Confederação Tamoio – Ver Tratados internacionais, Cooperação comunitária e Resistência guerrilheira.
Desmilitarização da polícia – Praticamente toda polícia é desmilitarizada e a essência de sua operação dentro da sociedade capitalista estatal pouco difere.
Miscigenação cultural, sincretismo e similares – Ver Humanismo cosmopolita.
Algo relacionado a Rojava: Ver Revolução feminista e Confederalismo autogestionário.
Livre mercado – Genérico demais e representado em outras cartas, como Neoliberalismo.
Terceirização; Outsourcing – Ver Neoliberalismo.
Hedonismo – Ver Consumismo.
Lavagem de dinheiro, Caixa 2, Paraíso fiscal e similares: Ver Corrupção sistêmica.
Cessar-fogo – Ver Rendição incondicional; em tese, sempre que uma guerra é retirada de uma estrutura isso pode significar um cessar-fogo, uma declaração de paz, etc.
Patriotismo; Nacionalismo; Jingoísmo – Ver Populismo xenófobo como aproximação de uma potencialização desses elementos que, se menos intensos, são genéricos demais.
Juros de cartão de crédito: Ver Falência.
Caridade – Ver Ajuda humanitária.
Livro, filho e árvore – Esta carta não só presume demais acerca dos objetivos da vida (que no caso é mais uma questão do campo e das condições de vitória), mas também é individualista demais para servir como estrutura. Não obstante, ver A pessoa certa no lugar certo.
Economia planificada – Ver Estatização dos meios de produção.
Plutocracia – Ver Aristocracia financeira.
Sensibilidade ecológica – Não acho relevante o bastante para se diferenciar ao mesmo tempo de Legislação ambiental e Desenvolvimento sustentável.
Investimento de risco; Bolha financeira – Ver Quebra da bolsa de valores.
Catástrofe ambiental – Ver Aquecimento global.
Messianismo – Como JG apontou no primeiro jogo de teste, antes mesmo da primeira versão pública, esse é primariamente um termo hostil / de propaganda pra desqualificar movimentos sociais das classes mais pobres, de modo que foi removido.
Destino manifesto – Ver todas as cartas relacionadas a guerras, além de Relações coloniais.
Dinâmica de jogo
A prioridade na resolução de crises e revoltas costumava ser do jogador que batesse primeiro com a mão no monte de cartas. Isso era péssimo por vários motivos, desde deixar um jogo tático como este à mercê de um fator que depende bastante do aspecto físico dos jogadores, até prejuízo da própria integridade das cartas, irritação quanto às regras exatas em relação ao tempo e o jeito de bater nas cartas, entre outras coisas.
Antes, era possível ativar revoltas após um período de tempo depois da última crise. Isso criava uma dinâmica confusa em relação a quando exatamente era possível propor uma revolta e criava um ”gameplay” mais chato, com um ”status quo” mais estável (tampouco havia cartas naturais).
Cogitei a ideia de fazer com que a Liderança permitisse que um jogador alterasse uma estrutura fora de sua jogada. Mas isso complicaria o fluxo do jogo – e cada jogada tem toda uma estrutura, com três momentos claramente distintos, e isso ia criar muitas regras adicionais (O jogador pode acionar a carta antes de uma crise? E depois da execução, porém antes de uma carta natural?).