Al-u-ber (Controlados)

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Al-u-ber é uma cidade da região centro-nordeste de Heelum, cujo centro está localizado na foz do Rio Trojinsel. As jirs da cidade expandem-se primariamente para o sul, na direção da Grande Floresta de Heelum. A cidade possui duas fortalezas; a Fortaleza Norte fica na estrada que leva a Ten-u-rezin, enquanto a Oeste fica na estrada que leva para o sul, em direção a Karment-u-een. Uma estrada liga as duas fortalezas, além de cada fortaleza ao jir central. Em na-u-min, Al-u-ber significa "bela torre".


Pronúncia do nome da cidade ("Aluber")

Fundação

Al-u-ber foi a décima-oitava (décima-nona, considerando os Al-u-bu-u-na) cidade a ser fundada. Foi fundada na Aventura do Leste, por exploradores de Al-u-tengo conservadores e, em geral, tradicionalistas. Desejosos de se concentrarem fortificados no centro da cidade, desenvolveram um urbanismo baseado em castelos e na conexão entre eles.

Foram considerados inovadores na arquitetura por essa escolha e pela construção de torres e castelos cada vez mais altos. Desenvolveram um estilo que os levou a uma espécie de rivalidade com Al-u-een nessa arte. Tiveram também relevância no cenário da música tradicional, e, acostumados com a organização familiar baseada em pequenos núcleos, a política era conduzida por representantes das famílias mais importantes.

Segunda Aurora

Com a era da solidão abateu-se sobre a cidade uma exacerbação do medo e do orgulho presentes desde o início. Mesmo depois de receber uma comissão de Ia-u-jambu oferecendo acesso ao conhecimento da Universidade, não aproveitaram muito dele: fecharam-se em militarismo e agricultura, com algumas transações ocasionais com Ten-u-rezin pelo mar.

Desenvolvimentos na engenharia a partir de Ten-u-rezin e da Reunião da Modernidade mudaram um pouco o cenário. A partir de um protocolo compartilhado, fizeram-se mais esforços para a construção de estradas, que passaram a ligar Al-u-ber a Ten-u-rezin e a Karment-u-een. Al-u-ber foi uma das cidades que mais fortemente se opuseram e resistiram à unificação linguística, contudo, e mesmo que retornassem às rotas do comércio mundial não tornaram-se uma cidade que recebia forasteiros particularmente bem.

Terceira Aurora e Quarta Aurora

O clima de otimismo com a descoberta dos minérios revolucionou a cidade, que passou por uma gigantesca reformulação estrutural e estética com uso extensivo da corvônia. Novos artistas da música tradicional, falando já a língua unificada, trouxeram um novo sentido de identidade e conexão à cidade.

"Mais longe ficava um conglomerado de grandes castelos de corvônia: um número sem-fim de túneis, corredores, câmaras, salas, pequenas torres e, atiçando a curiosidade e fantasia de muitos, passagens secretas — crescimento, para Al-u-ber, significou a simbiose do que um dia foi símbolo de belicosa divisão. Mais perto do litoral havia várias torres longas e imponentes — a maior delas, a Bela Torre, contrastava com o azul e amarelo do céu em sua potente negritude esguia. No solo era possível discernir um pouco do Rio Trojinsel." - A Aliança dos Castelos Ocultos, capítulo 9.

Durante a Quarta Aurora o surgimento da magia atingiu a cidade menos do que outras. Com o sistema de posse individual apoiado e os magos sendo principalmente os líderes familiares que comandavam a cidade, Al-u-ber foi pouco a pouco tornando-se uma oligarquia mágica, sendo assim mantida até os dias em que se passa a série.

Quinta Aurora

Al-u-ber foi uma das primeiras cidades a ter os magos organizados em torno da tradição bomin. As doenças da noite agiram de forma particularmente negativa na cidade, já que no centro as pessoas viviam em agrupamentos muito próximos uns aos outros, e a doença espalhou-se rapidamente.

Aurora da União e Primeira Guerra Moderna

Al-u-ber em detalhe nos mapas do livro.

Al-u-ber se recuperou com a coordenação dos magos, e enfrentou de pouca a nenhuma resistência na execução do plano envolvendo os talismãs - no final do processo, os magos de Al-u-ber foram reconhecidos na comunidade mágica como estando entre os mais poderosos, e ao mesmo tempo a população agrária e periférica da cidade tornou-se mais numerosa, mais confiante da necessidade de proteção e liderança por parte dos magos e mais pobre.

Na Primeira Guerra Moderna a cidade resolveu não agir diretamente: Mosves reinava em uma região longínqua, e os mestres não estavam totalmente certos sobre a necessidade de derrotá-lo. A percepção dos líderes após a derrocada do governor preculgo, contudo, era a de que com a criação dos monstros e também de uma liderança mágica que podia sobrepujá-los e submetê-los, o melhor a fazer era não apoiar qualquer manifestação de superioridade mágica que não deixasse claro o papel que Al-u-ber teria na construção de tal superioridade.

Segunda Guerra Moderna

Durante a Segunda Guerra ocorreu o momento decisivo que pôs à prova as conclusões a que chegaram os parlamentares de Al-u-ber depois da Primeira Guerra. Fennvir representou, para eles, uma ameaça: Al-u-ber e Ten-u-rezin atacaram Al-u-tengo juntas e primeiro. A cidade, contudo, não foi amplamente informada da razão pela qual o exército foi combater outra cidade (a população foi largamente mantida na ignorância mesmo quanto à Primeira Guerra). Os magos não queriam ter que lidar com a estranheza de líderes magos lutando contra outro mago em outra cidade.

As tropas foram derrotadas pelas defesas superiores de Fennvir. Os parlamentares resolveram tentar uma coordenação mais ampla, e junto a outras cidades prepararam um grande cerco terrestre e marítimo contra a cidade (participando apenas via terra). O cerco enfim derrotou o governor bomin.

" 'Al-u-ber foi a primeira cidade a mandar guerreiros contra Al-u-tengo. A maioria deles tinha menos que vinte e cinco rosanos. Depois do fim da guerra, a cidade não quis jovens de outras cidades. Ao invés disso, muitas mulheres com mais de setenta rosanos deram à luz uma nova geração na cidade'." - Tadeu lê um trecho de um livro de registro para Anabel no capítulo 39 de A Aliança dos Castelos Ocultos. As mulheres de uma cidade com pouquíssimos homens preferiram ter mais filhos a pedir por ajuda imigratória de outras cidades, como aconteceu com outras cidades.

Terceira Guerra Moderna e acontecimentos do primeiro livro

Durante a Terceira Guerra Moderna, a cidade estava firmemente sob controle por parte dos bomins e dos preculgos - o ataque dos rebeldes espólicos foi pouco eficaz e foi prontamente rechaçado e controlado. Al-u-ber, no entanto, não fez esforços para controlar Napiczar. Após a derrocada, foi pioneira no debate da integração dos espólicos ao Conselho dos Magos e à comunidade mágica em geral --- a preocupação diplomática de Al-u-ber mostrando-se forte na resolução de manter a boa imagem dos magos perante seu próprio povo.

Durante o primeiro livro, Al-u-ber aparece como uma cidade em que as tradições mágicas são perceptíveis e vistas com normalidade. O maior problema que Al-u-ber enfrenta - embora não tenha nisso nada de original em relação a outras cidades - é a ascensão dos alorfos e dos filinorfos.

Acontecimentos do segundo livro

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Em A Guerra da União, Al-u-ber não tem dificuldades em se aliar ao Conselho dos Magos assim que a guerra é declarada. O grande problema que seus políticos enfrentam é a comitiva de magos de Roun-u-joss - filinorfos que, a partir de informações obtidas de um mago preso na cidade ao sul, se disfarçaram de magos tradicionais para tentar obter uma lista de magos tradicionais de Roun-u-joss. A comitida é liderada por Joana, e é descoberta antes que seus planos se concretizem. Na fuga, um dos magos revela ser um mago preculgo, infiltrado entre os filinorfos; ele sobrevive e os três filinorfos são mortos, não sem antes levar outras pessoas com eles - incluindo o pai de Amanda, Barnabás.

No contexto da Guerra da União, as tropas de Al-u-ber foram fundamentais para reconquistar todo o setor sudeste de Heelum, a grande força que investia contra a Cidade Arcaica. Al-u-ber participou da Batalha de Karment-u-eenno dia 14 de kerlz-u-sana e da Batalha de Al-u-een (retratada no segundo volume da série) no dia 25.

Capítulos com a cidade como cenário