Rirn-u-jir (Controlados)
Rirn-u-jir é uma cidade da região noroeste de Heelum. Seu centro localiza-se entre as Grandes Cordilheiras do Noroeste, numa área de colinas nas bordas da Grande Floresta de Heelum. Suas jirs expandem-se ao sul, em direção à floresta, e (um pouco menos) ao norte. A cidade não possui fortalezas. Uma estrada a liga a Novo-u-joss, e outra, a Enr-u-jir e Imiorina. Em na-u-min, Rirn-u-jir significa "vila da chuva".
Pronúncia do nome da cidade ("Rirnujir")
Fundação
Rirn-u-jir foi a oitava cidade a ser fundada (nona considerando os al-u-bu-u-na) em Heelum. Foi criada durante a Primeira Guerra, mais especificamente em sua fase de peregrinação. Os moradores de Enr-u-jir não acreditavam que a cidade estava em boa posição estratégica (em termos de defesa), e então muitos foram explorar a região. A Floresta e a Cordilheira ofereciam boas defesas, mas não pareciam bons lugares para fundar uma cidade. Optaram por um local mais aberto, com acesso a água das montanhas e, ao mesmo tempo, alto, e lá fundaram a cidade. Outro grupo que também saiu de Enr-u-jir (tendo explorado uma direção diferente de Heelum) fundou, um pouco mais tarde, Al-u-tengo.
Rirn-u-jir obteve acesso ao metal das cordilheiras e, com ele, deu início a grandes inovações tecnológicas, especialmente na área militar e ferramental. Rirn-u-jir foi protagonista de uma arriscada interação entre as cidades à época, que envolvia a distribuição de metal entre as cidades, fazendo proliferar a corrida de armas contra o Yutsi Rubro. Além disso, Rirn-u-jir foi diretamente responsável pela (ou colaborou fortemente na) fundação de Imiorina e de outras cidades durante a Nova Ameaça. Fundou, na empreitada conhecida como Aventura do Norte, as cidades da região Noroeste: Novo-u-joss, Inasi-u-een, Dun-u-dengo e Jinsel. O último grande feito em particular da cidade durante a Primeira Guerra foi o fornecimento de armas para a reconquista da Cidade Arcaica.
Segunda Aurora
Rirn-u-jir ficou consideravelmente isolada do resto de Heelum, inclusive da região Noroeste, o que causou pânico numa população que, contando com sua especialização e no uso de técnicas de outras cidades (via Rede de Luz) para aspectos mais práticos da vida, teve imensas dificuldades para se organizar sozinha. Após um tempo de isolamento, Enr-u-jir construiu uma estrada, e as duas cidades realizam grande parceria durante o período. O povo de Rirn-u-jir, contudo, via em Enr-u-jir uma cidade usurpadora: em troca de alimentos e conhecimento sobre agricultura, os parceiros exigiam acesso à tecnologia e a minerais. O acordo foi realizado, mas um clima de desconfiança entre as duas cidades foi estabelecido.
Com o passar do tempo e um melhor desenvolvimento independente da cidade, uma estrada foi construída em direção ao norte, reativando uma ligação mais profunda e estável entre Rirn-u-jir e as outras cidades do Noroeste. Por meio de Enr-u-jir, a cidade entrou em contato com o resto de Heelum - a invenção da goma escura transformou a cidade, modificando sua capacidade de lidar com as frequentes chuvas e o clima úmido.
Da Terceira Aurora à Terceira Guerra Moderna
A cidade recuperou um pouco do protagonismo no cenário mundial com a atualização das lanças a partir do cubo anil mas a teoria militar que as integrou se desenvolveu em outros lugares. Rirn-u-jir continuou a ser, pelas próximas fases e guerras, uma cidade de grandes recursos mas poucas ambições; uma democracia que não regulamentou fortemente a atividade dos magos após a Aurora da União e sucumbiu à influência deles. A figura do mestre, líder bastante ligado à tradição da reconquista da Cidade Arcaica, permaneceu forte e tradicional na política urbana. Durante a Terceira Guerra Moderna, a cidade sucumbiu rapidamente às forças de Napiczar, e não conseguiu contra-atacar com força o bastante para, mais tarde, voltar-se contra o líder dos espólicos no centro de Heelum - esta nova tradição, pelo contrário, lançou raízes profundas à cidade.
Acontecimentos do primeiro e do segundo livro
Rirn-u-jir não ofereceu resistência aos magos mediante o anúncio do Conselho. Seu exército, relativamente fraco e de pouca tradição, é enviado para Enr-u-jir. Com a cidade um pouco mais desguarnecida ao seguir as ordens de fortalecer os vizinhos, não envia forças em direção a Novo-u-joss - que acaba sucumbindo mais tarde, por força de suas decisões militares questionáveis e de magos que souberam aproveitar o pânico da opinião pública. Algumas jirs do norte são saqueadas pelas tropas de Inasi-u-een, que passam, no entanto, pela Cordilheira para seguir à Enr-u-jir - evitando, assim, o centro da cidade.
Capítulos com a cidade como cenário
- Volume I
- A cidade não é cenário de nenhum capítulo no Volume I
- Volume II
- A cidade não é cenário de nenhum capítulo no Volume II