Den-u-tenbergo (Controlados)
Den-u-tenbergo é uma cidade na região sudoeste de Heelum. Seu centro está localizado na foz do rio Imioraunk, e suas jirs estão nos campos ao norte e ao sul da porção do rio para além das colinas isolando a região do deserto Imiorina. A cidade não possui nenhuma fortaleza, mas é conhecida por seu isolamento geográfico e histórico, com o transporte naval (tanto de Imiorina quanto de Torn-u-een) como modo mais rápido e seguro de chegar à cidade. Em na-u-min, Den-u-tenbergo significa "brilhante fortaleza".
Pronúncia do nome da cidade
Fundação e Segunda Aurora[editar]
A cidade foi fundada durante a Fase das Aventuras, sendo colonizada por cidadãos de Den-u-pra, Kor-u-een e Roun-u-joss. Foi pensada e projetada levando em conta que o difícil acesso e as colinas tornariam o lugar defensável contra o Yutsi Rubro, mas até que fosse de fato habitável o entreposto usado para facilitar a colonização já havia se desenvolvido consideravelmente; ele se transformaria, mais tarde, em Prima-u-jir. Isso faz com que Den-u-tenbergo possa ter sido a décima-segunda ou a décima-terceira cidade a ser fundada (ou ainda a décima-quarta, considerando os al-u-bu-u-na).
A cidade se desenvolveu lentamente e com pouca comunicação com outras cidades. Adotando um regime político similar ao de Rirn-u-jir, foram obrigados a contar basicamente com seus próprios recursos, e tornaram-se particularmente notórios por técnicas agropecuárias. Essa resiliência e solidão urbana coletiva fez com que estivessem particularmente prontos para enfrentar os problemas com a falta da A Rede de Luz e o Surgimento dos Humanos durante a Segunda Aurora. Mais tarde, a cidade voltou a se aproximar de Imiorina, embora a independência e o orgulho tornaram-se traços mais fortes que nunca. Nesta época, a cidade tornou-se uma monarquia.
Da Terceira Aurora à Quinta Aurora[editar]
"O navio começou a dar a volta, completando meio círculo: chegara até uma boca no centro da murada, abertura em que duas torres similares à da ponta sul, mas de tamanho desigual, fechavam as costuras. Uma delas, à esquerda e mais alta, tinha um relógio de hastes vermelhas brilhantes no topo. Lamar supôs que as estruturas davam boas vindas a quem chegava, mas pareciam igualmente capazes de repelir qualquer um que não quisessem bem." [sc name="cap40v2long"]
Nem os minérios nem a magia alterou significativamente a vida em Den-u-tenbergo. A cidade, entretanto, com sua dinâmica política e cultural singular causou efeitos importantes ao tomar posições pioneiras quanto ao sistema de posse individual e o debate do ouro.
Guerras Modernas[editar]
O isolamento territorial de Den-u-tenbergo garantiu uma relativa neutralidade em relação às duas primeiras Guerras Modernas. A magia já havia se imiscuído entre as famílias de onde saíam os mestres; embora não houvesse um apelo claro para apoiar Mosves ou Fennvir, tampouco havia um para se opor a eles.
No entanto, a magia que constituía os grupos de poder na cidade era ou bomin ou preculga; quando os espólicos surgiram, ameaçando a harmonia entre as tradições originais, a guerra chegou à cidade, que conseguiu rechaçá-los. Mesmo com este novo elemento em jogo, Den-u-tenbergo não fez parte das tropas que marcharam à Cidade Arcaica, reprimindo o avanço de Napiczar.
Acontecimentos do primeiro e do segundo livro[editar]
No primeiro livro, A Aliança dos Castelos Ocultos, Gisell é uma representante de Den-u-tenbergo que aparece em Prima-u-jir para negociar um acordo comercial com o parlamento. Gisell e Byron têm grandes interesses no sucesso desse acordo, mas Caterina impede que ele seja concretizado.
A cidade prontamente aceita a comunicação da Cidade Arcaica, ficando do lado dos magos durante a Guerra da União. Torn-u-een iniciou os combates enviando uma esquadra até a cidade, e foi derrotada (Batalha Naval de Den-u-tenbergo). A cidade mais ao norte contra-atacou, contando com boa informação sobre a fraqueza de Torn-u-een, e tomou a cidade (Batalha de Torn-u-een). Na Batalha pela Insurreição de Torn-u-een, Den-u-tenbergo conseguiu confirmar a dominação da cidade e, mais tarde, colaborou com os magos uma última vez durante a Segunda Batalha de Kor-u-een.
Dier e Lamar também passaram pela cidade durante o segundo livro; Dier é da corte da cidade, e trouxe Lamar como prisioneiro no caminho para Imiorina. Lá, Lamar tem a chance de conhecer parte da corte, tendo que fingir que é discípulo de Dier.
Capítulos com a cidade como cenário[editar]
- Volume I
- A cidade não é cenário de nenhum capítulo no Volume I
- Volume II
- Capítulo 46