Al-u-tengo (Controlados)
Al-u-tengo é uma cidade na região centro-nordeste de Heelum. Seu centro está localizado na união do Rio Ronco ao Rio Podre, que juntos dão origem ao Rio do Norte. A cidade possui um porto, além de uma fortaleza na estrada para Ten-u-rezin. Em na-u-min, Al-u-tengo significa "Bela força".
Pronúncia do nome da cidade ("Alutengo")
Fundação e Primeira Aurora[editar]
Al-u-tengo foi a nona (ou décima, contando com os al-u-bu-u-na) cidade a ser fundada. Foi criada logo depois de Rirn-u-jir com um objetivo similar: colonizadores de Enr-u-jir acreditavam que a cidade era muito vulnerável a um eventual ataque do Yutsi Rubro. Inicialmente o objetivo era chegar ao mar na direção norte, mas depois que as propriedades do Rio Podre foram descobertas, decidiu-se fundar o centro da nova vila em sua foz.
O contexto semelhante criou uma espécie de rivalidade entre Rirn-u-jir e Al-u-tengo, especialmente tecnológica. À época da peregrinação, os objetivos das cidades eram não apenas se defender da Cidade Arcaica, mantendo distância segura, mas também desenvolver armas e técnicas de batalha que pudessem vencer o Yutsi Rubro. Enquanto Rirn-u-jir focou no trabalho metalúrgico, Al-u-tengo ficou logo conhecida como a cidade da arquearia - e desenvolveu-se ainda mais nesse sentido após o episódio da primeira viagem, uma interação de troca e colaboração com Rirn-u-jir gerenciada por Enr-u-jir.
A partir da Nova Ameaça a interação - e competição - entre as cidades foi reacendida. Al-u-tengo ajudou no desenvolvimento das forças de Al-u-een e Roun-u-joss. Um maior conhecimento mapográfico foi adquirido a partir dessa troca, e as cidades de Ia-u-jambu e Karment-u-een foram fundadas - embora a primeira viesse a ser colonizada por Al-u-tengo vários rosanos depois. Ainda mais posteriormente, Al-u-tengo fundou Ten-u-rezin e Al-u-ber. Ao final da Primeira Aurora Al-u-tengo era uma potência regional.
Segunda Aurora e Terceira Aurora[editar]
"O centro de Al-u-tengo era tão parecido com todo o resto da cidade que seria fácil passar direto por ele sem percebê-lo. (...) A arquitetura baixa e despretensiosa construía um céu estranhamente amplo para um lugar populoso." - A Aliança dos Castelos Ocultos, Capítulo 33
A era da solidão mudou tudo para a cidade, que deixou o desenvolvimento militar de lado para se focar numa agricultura autossustentável. O apelo tradicionalista foi forte e o isolamento, grande - tendências que só foram se reverter muito tempo depois, com a construção da estrada ligando Enr-u-jir à cidade. O surgimento dos minérios alterou pouco a rotina de uma cidade que já havia se consolidado num dinâmica simples.
Da Quarta Aurora à Primeira Guerra Moderna[editar]
Sendo uma cidade importante e geograficamente central ao norte de Heelum, Al-u-tengo esteve fortemente ligada à expansão da comunidade bomin na Quinta Aurora. As doenças da noite atingiram com força o centro da cidade, e a mensagem dos magos foi bem recebida. Eles, em geral, não foram tão rechaçados e atacados após os eventos que levaram à cura das doenças da noite mas, ao mesmo tempo, a uma grande concentração de poder para eles.
Apesar disso, Al-u-tengo enviou tropas para combater Mosves durante a Primeira Guerra Moderna. A comunidade política, mesmo que já entrelaçada à influência dos magos, viu o perigo no primeiro governor e agiu junto às outras cidades para derrotá-lo. Isso não impediu, contudo, que um outro governor surgisse na própria cidade.
Segunda Guerra Moderna[editar]
Ver artigo principal: Segunda Guerra Moderna
Fennvir nasceu em Al-u-tengo, sendo filho dos mestres da cidade - que funcionava como uma monarquia. Na família em comando da cidade a magia bomin era tão escondida como no resto da cidade.
Tendo aprendido o que a comunidade política (e mágica) de Heelum faria com um governor, Fennvir não utilizou a total capacidade de seus poderes até que o segredo da magia que corria na família dos mestres chegou a público e tornou-se um debate sério. Fennvir pôs-se então na ofensiva, dominando os cidadãos para abafar a discussão.
Demorou até que se percebesse que Fennvir não usava o "sistema", tanto mágico quanto não-mágico, para dominar a cidade; eram suas próprias habilidades que eram utilizadas, e seu poder extraordinário começou a ganhar notoriedade entre os magos de outras cidades.
A percepção de que Fennvir era um risco tão grande quanto Mosves ganhou corpo e as cidades vizinhas partiram para o ataque. Al-u-tengo havia recuperado sua tradição militar, mas sob Fennvir ela havia sido ainda mais fortalecida. A cidade resistiu a ataques de Ten-u-rezin, Al-u-ber e até mesmo Imiorina, especialmente devido a sua geografia. Contudo, quanto mais cidades começaram a se juntar às tropas ofensivas, Al-u-tengo pagou o preço pelo isolacionismo e orgulho de seu mestre.
Tropas ao sul começaram a vencer o complexo tipo de batalha de posição nas florestas, dominando jir a jir e cortando o fluxo de recursos para o centro. Pelo norte, navios de Dun-u-dengo, Novo-u-joss e Inasi-u-een realizavam uma incursão quase não-desafiada. Fennvir permaneceu no centro da cidade até o fim, controlando seus cidadãos e tropas para resistir contra todas as chances. Foi derrotado.
Terceira Guerra Moderna, Aurora da Paz e acontecimentos do primeiro livro[editar]
Al-u-tengo se reorganizou a partir de um governo mais democrático, embora o foco na aparente maldade de Fennvir deslocou a preocupação com a magia, que continuou a dominar a dinâmica governamental na cidade. Leis foram promulgadas para exigir que os magos forasteiros se declarassem, mas não havia como garantir o cumprimento da lei e ela se tornou um formalismo esquecido.
Al-u-tengo enfrentou os espólicos em sua própria cidade no início da Terceira Guerra Moderna, mas os bomins foram capazes de neutralizá-los com facilidade a partir do domínio firme que possuem sobre a cidade. A cidade, com seu exército, não participou das batalhas posteriores, mas aos poucos retomou sua tradição bélica.
A cidade é visitada por Jen e Richard no primeiro livro, pois seu exército faz o "aluguel" de tropas ou soldados avulsos. Os pesquisadores de Ia-u-jambu precisam de um soldado que os acompanhe no Pântano dos Furturos.
Acontecimentos do segundo livro[editar]
A cidade não serve como cenário no segundo livro, mas tem importante papel na Guerra da União: no dia 7 de kerlz-u-sana, uma tropa de batedores consegue neutralizar uma tropa de Ia-u-jambu que se dirigia à Cidade Arcaica (Batalha da Floresta Al-u-bu), segurando-os por tempo o bastante para que forças mais completas vindas do norte terminassem o que os batedoras começaram na Batalha d'Oeste da Cidade Arcaica no dia 11. Depois disso, contudo, as tropas se integram ao exército que defende a Cidade Arcaica e não foram utilizadas ofensivamente mais uma vez durante a Guerra.
Capítulos com a cidade como cenário[editar]
- Volume I
- Volume II
- A cidade não é cenário de nenhum capítulo no Volume II