Agência na Formação Docente LEFIS!

Neste sábado (29), o jogo Agência foi um dos temas da reunião de formação docente do LEFIS (Laboratório de Ensino de Filosofia e Sociologia da UFSC)! Nela, discutimos como o jogo funciona, sua fundamentação teórica e possíveis utilizações do material em sala de aula. Se você está organizando um espaço de formação docente e gostaria da nossa participação, entre em contato! Se você já conhece o jogo e quer saber um pouco mais sobre como utilizá-lo em sala de aula, visite a Wiki para ter acesso a recursos didáticos gratuitos, inclusive uma versão editável do Deck principal!

Notas de lançamento da versão 4.190617

O jogo fica cada vez melhor! A versão 4.190617 é genuinamente uma revolução na maneira como ele é jogado. O refinamento sobre as boas decisões das versões anteriores veio com mais testes, e significa, entre outras coisas, o fim do Campo (e a introdução do sistema de conquistas), mudanças nas ideologias e o redesenho das cartas naturais.

Nesta versão, não existe mais campo. A vitória agora é determinada pelo número de conquistas, que são cartas retiradas do baralho (não fazem parte do monte no começo da próxima partida). Há condições específicas para ganhar conquistas, a mais comum delas sendo a vitória na partida, que garante duas conquistas ao vencedor. O jogador com o maior número de conquistas ao final de três partidas vence o jogo (mais partidas podem ser jogadas para desempate). Todas as cartas que tinham efeitos relacionados com o campo agora fazem referência às conquistas: elas ainda representam uma dinâmica social de longo prazo, mas o fazem com mais elegância, fazendo com que a corrida pela vitória seja mais facilmente identificável, e possibilitam jogos (bem) mais curtos e objetivos. Conquistar uma carta é declarar que ela não mais fará parte da sociedade – isto é, essencialmente determinar o curso da história. Porém, algumas cartas agora possibilitam mudar uma conquista – ressignificar essa história, desafiar o poderio dos vencedores; pensar que algo antes impensável volta a ser possível.

As ações que os jogadores podem fazer após executar os efeitos de suas estruturas são contabilizadas em 5 (cartas naturais, movimentos, comprometer / relaxar cartas (nova nomenclatura para “marcar” cartas), revoltas e alterar a própria ideologia). Movimentos tratam-se de se aproveitar de uma circunstância especial para mudar uma estrutura. O Deck teórico e o Deck histórico se aproveitam desse mecanismo, mas no Deck principal ele só pode ser usado a partir de ideologias: o jogador que tem uma ideologia pode colocar cartas da sua ideologia na sociedade se já houver uma de sua ideologia nela. Isso faz mais sentido em relação à forma como os movimentos eram compreendidos antes (por que outras pessoas fariam “movimentos” em nome de ideologias que não são as suas?).

As ideologias (que mudaram de nome, cada uma agora determinada com base em uma entre 7 cores) passam a ser representadas por cartões que acompanham o deck principal – assim é mais fácil identificar quem tem qual ideologia consigo. Ideologias são também sorteadas desde o começo do jogo, e possibilitam a obtenção de conquistas. A dinâmica de hegemonia é semelhante: a pessoa ainda vence automaticamente a partida se três cartas de sua ideologia estiverem na sociedade ao mesmo tempo, mas agora o que ocorre é que além de ela conseguir duas conquistas (por conta da vitória) ela deve também tomar uma conquista de um adversário. A legitimidade é a dinâmica nova dessa versão: se houver uma única ideologia na sociedade no final da partida, o jogador associado a essa ideologia ganha 1 conquista a cada carta de sua ideologia que ficou na sociedade. O jogo passa a comportar no máximo 6 pessoas, considerando que todos devem ter uma ideologia e é preciso que uma esteja livre sempre para que elas possam ser alteradas.

Além de pequenas mudanças cosméticas no design das cartas, a mudança mais perceptível nesse campo se deu nas cartas naturais, que agora contam com símbolos (na maioria das vezes explicativos) relativos aos seus efeitos no lugar de fotografias ou desenhos como havia sido o caso até a última versão. Além disso, há mais cartas naturais espalhadas pelos decks adicionais.

O manual que acompanha as cartas passa a ser o manual principal do jogo; o Manual Completo de Agência foi suprimido no momento, com seu posterior relançamento não exigindo um novo versionamento do jogo. Os changelogs não mais contarão com notícias sobre os “Arquivos” disponíveis, como era o caso até o momento.

Agradecimentos

Agradecemos às seguintes pessoas por participarem do longo ciclo de testes até esta versão:

  • António Rebelo
  • Ana Lara
  • Ana Martina
  • Barbara Baccin
  • Clara Balbina
  • Diego Garcia
  • Fernanda Linhares
  • Gabriela Oms
  • Gabrielly Gomes
  • Gil
  • Hiago
  • Izadora Bennet
  • João Gabriel
  • João Vitor
  • Luana Taborda
  • Mara Rosane
  • Marcelo Kopmann
  • Maria de Jesus Lucena
  • Pablo
  • Pedro Henrique
  • Priscila Dunker
  • Raysa Spaniol
  • Romulo Sousa
  • Yasmin Muraski

Retrocompatibilidade

Esta versão não é compatível com as anteriores.

Modificações

Nomenclatura e dinâmica de jogo

  • Fim da dinâmica do “campo” e introdução da dinâmica das “conquistas”.
  • Mudança do nome das ideologias, da dinâmica de movimento, e introdução da dinãmica de legitimidade.
  • A ideia de “trocar 2 estruturas” é agora descrita como “trocar uma estrutura por outra”.
  • Diz-se “comprometer” e “relaxar” cartas em vez de “marcar” e “desmarcar”.
  • Não é mais possível jogar com apenas 2 jogadores, ou em equipes (não confundir com alianças).
  • O número máximo de jogadores agora é 6.

Composição dos decks

  • A versão mais básica do jogo, que inclui o deck principal, agora vem com cartões-ideologia para representar as ideologias.
  • No deck histórico, há agora 46 cartas estruturais, com o deck todo passando a ter 54 cartas ao total.
  • No deck teórico, há agora 46 cartas estruturais, com o deck todo passando a ter 54 cartas ao total.
  • No deck estratégico, há agora 40 cartas estruturais e 14 naturais, com o deck todo passando a ter 54 cartas ao total.
  • No deck socioeconômico, há agora 52 cartas estruturais e 10 naturais, com o deck todo passando a ter 62 cartas ao total.
  • O baralho completo de Agência agora conta com 304 cartas, das quais 252 (82,9%) são estruturais.
  • As alterações nos decks causaram um deslocamento no número de todas as cartas a partir do deck histórico.

Ideias abandonadas para cartas

  • Descartes – A carta sobre iluminismo foi expandida para incluir “racionalismo”.
  • Empirismo, revolução científica, Newton – Já existe Método científico.
  • Gramsci – Já existe a dinâmica da hegemonia no jogo.
  • Determinismo – Já está na própria estrutura do jogo, considerando a constante questão sociológica “estrutura x agência”.
  • Ética protestante – Já existe Reforma protestante, e agora existe também Ascetismo.
  • Comuna de Paris – Descartada por já ser considerada como Novo paradigma.
  • Biblioteca de Alexandria – Já existe Cultura literária; enquanto isso, a carta O sistema escolar não contempla universidades, mas estas foram contempladas nesta versão com a Universidade de Bolonha.
  • Expansão Viking – As cartas Ilha de Páscoa e Vida pirata já representam grandes navegações em geral.
  • Cavalo de Troia, Presente grego – Já há o Elemento da surpresa.
  • Alegoria da caverna – Enquanto estrutura social a que essa ideia deu origem, o racionalismo já está inclusive hiper-representado.
  • Dualismo corpo e mente – Já está envolvido no racionalismo, que está em Racionalismo e iluminismo.
  • Falseabilidade poppeariana – Já existe o Método científico.
  • Direito natural – Já há Direitos humanos.
  • Comunitarismo – Já existe a Cooperação comunitária.
  • Contratualismo – Mesma razão pela qual a ideia de “Contrato social” já havia sido dispensada.
  • Juspositivismo – Não foi possível no momento encontrar um efeito que o representasse, no contexto desse jogo.
  • Muros, Muralhas – Após a deprecação da A queda do muro de Berlim, seria interessante uma carta que falasse sobre as separações existentes nas fronteiras que contêm muros; no entanto, já existe Patrulhamento migratório e aduaneiro.
  • Grupos populares armados – Já existe Resistência guerrilheira; embora ela não seja a mesma coisa, ela pode englobar milícias populares.
  • Timocracia – Já existe Oligarquia latifundiária.
  • Desescolarização – É o que existiria na ausência de O sistema escolar; quão democrático seria, dependeria de outras estruturas.
  • Cidades-fantasma – Não é exatamente uma estrutura social, exceto se se referir a um fenômeno de deixar as cidades (o reverso do Êxodo rural). O exemplo mais famoso seria o processo causado pela queda de Roma – e aí já existe A queda do império.
  • Alfabetização universal – Já existe O sistema escolar, embora o conceito esteja longe de ser o mesmo.
  • Superpopulação – Há algumas cartas que já dialogam com esse conceito, como o Métodos contraceptivos contemporâneos (ou com seus efeitos, como a Ocupação desordenada do solo).
  • Elevação da expectativa de vida – Já existe Medicina preventiva.

Cartas deprecadas

  • Monarquia constitucional: Já existe A sentença dos reis para falar sobre monarquia; quanto a uma em que a realeza não governe de fato, então existe o Parlamentarismo).
  • Corrida eleitoral: Já existe o Sufrágio universal.
  • Protecionismo econômico: Foi integrada a Instrumentos estatais de intervenção econômica.
  • Estatização dos meios de produção: Já existe Instrumentos estatais de intervenção econômica, e esta não é uma ideia que serve somente para a ideologia vermelhista.
  • Tomada da Bastilha: Já está representada, enquanto Revolução Francesa, nas Revoluções burguesas.)
  • Quebra da bolsa de valores: Já existe Recessão econômica.
  • A queda do muro de Berlim: Já existe Guerra fria.
  • Autonomia do campo: No início do processo de construção desta versão, a carta foi considerada redundante considerando que já havia uma dinâmica de campo. Esse não é exatamente mais o caso considerando que o campo foi completamente substituído pela dinâmica de conquistas, mas este conceito sociológico em particular é mais um conceito abstrato analítico que uma estrutura social isolada, então está sendo deprecado no momento.
  • Guerra de conquista: Já existem Incursões mongóis.
  • Guerra santa: Já existem as Cruzadas.
  • Blockchain: Considerada pouco relevante.
  • Felicidade Interna Bruta: É uma forma específica de gerar estatísticas sobre uma população, mas não quer dizer que realmente vá influenciar políticas e ações por parte da sociedade; não parece, assim, uma estrutura social propriamente dita.
  • Momento histórico: As novas cartas naturais do Deck histórico são mais específicas.

Cartas modificadas

  • A carta Sufrágio universal obrigatório é renomeada como Sufrágio universal.
  • Novo efeito da carta Mobilidade social: Troque de estrutura com um adversário com menos cartas. Descarte 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Neoliberalismo: O jogador que retirar esta estrutura da sociedade compra 2 cartas. Descarte 2 cartas.
  • A carta Mais-valia sai do deck teórico para o deck principal, passa a ser uma carta azulista e é renomeada como Trabalho assalariado e mais-valia.
  • Novo efeito da carta Economia planificada: O jogador com mais conquistas muda uma estrutura. Descarte 1 carta.
  • A carta Pleno emprego sai do deck socioeconômico para o deck principal.
  • Novo efeito da carta Culto militarista: Entregue 1 carta para o último a jogar a cada 1 carta comprada por você ou entregue para você desde a sua última jogada.
  • Novo efeito da carta Liberdade de imprensa e expressão: Nenhum jogador com cartas comprometidas pode comprar cartas. Todos entregam 1 carta na direção do fluxo do jogo. Entregue 1 carta para um adversário.
  • A carta Anarcossindicalismo autogestionário foi renomeada como Autogestão revolucionária, e teve seu efeito refraseado: Revoltas podem ser propostas com apenas 1 carta comprometida. O jogador com menos cartas compra 1 carta. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta O sistema escolar: Troque de mão com o próximo a jogar. Mude 1 conquista. Compre 1 carta.
  • Novo efeito da carta Crime organizado: Troque de mão com um adversário com no máximo 2 cartas. Descarte 1 carta.
  • A carta Método científico teve seu efeito refraseado: O último a jogar entrega 1 carta para você. Compre qualquer carta do monte. Descarte 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Ritos de passagem: Se possível, todo jogador compromete 2 cartas ao sofrer crise. Descarte 1 carta.
  • A carta Êxodo rural sai do deck socioeconômico para o deck principal.
  • A carta Guerra civil sai do deck histórico para o deck principal, e tem novo efeito: Nenhum jogador pode vencer por hegemonia. Esta estrutura não pode ser mudada por movimento. Mude uma conquista. Todos compram 1 carta.
  • Novo efeito da carta Revolução feminista: Revoltas não exigem aprovação. Descarte 2 cartas. O próximo a jogar descarta 1 carta.
  • Novo efeito da carta Totalitarismo: Qualquer estrutura que faça mais de 1 jogador descartar cartas não terá efeito. Não causa crise. Descarte 1 carta. Todo adversário com ideologia compra 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Golpe de Estado: Troque de mão com o jogador com menos cartas. Mude uma conquista.
  • A carta Diversidade étnico-cultural sai do deck socioeconômico para o deck principal, e tem novo efeito: Mude uma conquista. Troque 1 carta com cada adversário. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo!: Todos descartam 2 cartas. Todos compram 2 cartas. Altere a ideologia de um adversário.
  • A carta Justiça restaurativa sai do deck socioeconômico para o deck principal.
  • Novo efeito da carta Movimento estudantil: Mude uma conquista. Proponha uma mudança estrutural. Ela deve ser aprovada por um adversário para ser bem-sucedida.
  • Novo efeito da carta Mobilização popular: Revoltas podem ser propostas com apenas 1 carta comprometida. A ordem das jogadas passa a fluir na direção contrária à atual.
  • Novo efeito da carta Aquecimento global: Esta estrutura não pode ser mudada em crises. Todos compram 1 carta.
  • Novo efeito da carta Burocracia partidária: O(s) jogador(es) com mais conquistas descarta(m) 1 carta.
  • A carta Instrumentos estatais de intervenção econômica sai do deck socioeconômico para o deck principal.
  • Novo efeito da carta Cultura literária: Altere a ideologia de um jogador. Você e os 2 últimos a jogar descartam 1 carta.
  • Novo efeito da carta Trabalho voluntário: O(s) jogador(es) com mais cartas na mão entrega(m) 1 carta (cada) para você. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta A máquina política de propaganda: Mude uma conquista. Altere a ideologia de um adversário.
  • A carta Representatividade sociopolítica sai do deck socioeconômico para o deck principal, deixa de ser ideológica e tem novo efeito: Mude uma conquista. O(s) jogador(es) com menos conquistas descarta(m) 1 carta.
  • A carta Estado de bem-estar social sai do deck principal para o deck histórico e passa a ser ideológica (Roxismo).
  • A carta Revolução verde tem seu efeito refraseado: O número de cartas a serem descartadas em cada estrutura dobra, exceto para o jogador com menos cartas, se houver, caso em que triplica.
  • A carta Revoluções burguesas pode ser usada em um movimento se A sentença dos reis, Dívida pública astronômica, Acúmulo de privilégios ou Cultura literária estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Tome 2 conquistas de um adversário com mais conquistas. Compre 2 cartas.
  • A carta Guerra fria pode ser usada em um movimento se Trabalho assalariado e mais-valia, Ditadura do proletariado, Microfísica do poder ou Guerra justa estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Os 2 jogadores com mais conquistas entregam 1 carta cada para o jogador com mais cartas. Altere a ideologia de um adversário com menos conquistas.
  • A carta Centro histórico tombado é renomeada como Tombamento cultural, e tem novo efeito: Se a estrutura do jogador com mais conquistas for retirada da sociedade, ativa uma crise na jogada seguinte. Troque 1 carta com o último a jogar.
  • A carta Levante de Pentrich pode ser usada em um movimento se Tecnocracia, Disrupção tecnocientífica, Recessão econômica ou Revolução industrial estiver na sociedade.
  • A carta Caminhada lunar pode ser usada em um movimento se Economia planificada, Método científico, Disrupção tecnocientífica ou Revolução industrial estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Compre 2 cartas. Descarte 3 cartas. Mude uma conquista.
  • A carta Maio de 68 pode ser usada em um movimento se Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo!, Movimento estudantil, Mobilização popular ou Explosão demográfica estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: O jogador com menos cartas descarta 1 carta se não houve revolta bem-sucedida desde a sua última jogada. Mude uma conquista. Altere a ideologia de um jogador.
  • A carta Revolta da vacina pode ser usada em um movimento se Método científico, Planejamento urbano, Tecnocracia ou Êxodo rural estiver na sociedade.
  • A carta Peste negra pode ser usada em um movimento se Êxodo rural, Explosão demográfica, Instrumentos estatais de intervenção econômica ou Sereníssima república estiver na sociedade.
  • A carta Revolução haitiana pode ser usada em um movimento se Guerra justa, Acúmulo de privilégios, Instrumentos estatais de intervenção econômica ou Supremacismo branco estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Todo adversário com número de conquistas igual ao seu descarta 1 carta. Tome 2 conquistas do jogador com mais conquistas.
  • Novo efeito da carta A queda do império: O jogador com menos cartas compra 5 cartas.
  • A carta A internet sai do deck principal para o deck histórico, e pode ser usada em um movimento se Economia planificada, Método científico, Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo! ou Disrupção tecnocientífica estiver na sociedade.
  • A carta Trabalho precarizado é renomeada como Uberização do trabalho, sai do deck socioeconômico para o deck histórico, e tem novo efeito: Compre 1 carta. Descarte sua(s) carta(s) comprometida(s).
  • A carta Reforma protestante pode ser usada em um movimento se Teocracia, Identidade religiosa, Corrupção sistêmica ou Cultura literária estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Mude uma conquista. Entregue 1 carta para o jogador com mais conquistas.
  • Novo efeito da carta Associação Internacional dos Trabalhadores: O jogador com menos cartas compra 2 cartas. Altere a ideologia de um jogador.
  • A carta A erradicação da varíola pode ser usada em um movimento se Método científico, Disrupção tecnocientífica, Cooperação comunitária ou Estado de bem-estar social estiver na sociedade.
  • A carta Tratado de Vestfália pode ser usada em um movimento se A sentença dos reis, Coesão autoritária, Microfísica do poder ou Guerra civil estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: O(s) jogador(es) com mais conquistas não compram cartas. Não causa crise.
  • A carta Quilombo dos Palmares pode ser usada em um movimento se Governo de leis, Autogestão revolucionária, Cooperação comunitária ou Supremacismo branco estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Revoltas não exigem aprovação. Os 2 jogadores com mais cartas descartam 2 cartas cada.
  • A carta O desastre de Chernobil pode ser usada em um movimento se Método científico, Totalitarismo, Disrupção tecnocientífica ou A máquina política de propaganda estiver na sociedade.
  • A carta As guerras do ópio pode ser usada em um movimento se A burocracia do comércio globalizado, Crime organizado, Parlamentarismo ou Recessão econômica estiver na sociedade.
  • A carta Meritocracia deixa de ser azulista para ser amarelista.
  • A carta O fim da história sai do deck histórico para o deck teórico e tem novo efeito: Nenhum jogador pode comprar cartas, descartar cartas, alterar ideologias ou fazer movimentos. Não causa crise.
  • Novo efeito da carta Darwinismo social: Se possível, o vencedor da partida toma 1 conquista de um adversário. Descarte 2 cartas.
  • A carta Modernidade líquida pode ser usada em um movimento se Neoliberalismo, Êxodo rural, Disrupção tecnocientífica ou Recessão econômica estiver na sociedade.
  • A carta Biopoder pode ser usada em um movimento se Economia planificada, Microfísica do poder, Planejamento urbano ou Tecnocracia estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: O(s) jogador(es) com menos conquistas joga(m) duas vezes. Compre 1 carta.
  • A carta Esquizoanálise pode ser usada em um movimento se Zona autônoma temporária, Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo!, A máquina política de propaganda ou Crescimento do PIB estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Mude uma conquista. Altere a sua ideologia. Mude esta estrutura.
  • A carta Pós-modernismo pode ser usada em um movimento se Totalitarismo, Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo!, Crescimento do PIB ou O fim da história estiver na sociedade. Ela também sai do deck principal para o deck teórico.
  • A carta Teoria crítica pode ser usada em um movimento se Populismo xenófobo, Tecnocracia, Totalitarismo ou Materialismo dialético estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Você e o próximo a jogar compram 1 carta. Altere a ideologia de um adversário.
  • A carta Sujeito transpessoal é renomeada como Ubuntu, e tem novo efeito: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. Todo adversário descarta 2 cartas.
  • Novo efeito da carta O indivíduo kantiano: Compre 1 carta. Descarte 1 carta. Entregue 1 carta para um adversário.
  • A carta Neoplatonismo pode ser usada em um movimento se Identidade religiosa, Guerra civil, Grandes fluxos migratórios ou Recessão econômica estiver na sociedade.
  • A carta Existencialismo pode ser usada em um movimento se Coesão autoritária, Governo de leis, Totalitarismo ou Burocracia partidária estiver na sociedade.
  • A carta Niilismo e anomia pode ser usada em um movimento se Guerra civil, Totalitarismo, Recessão econômica ou Populismo penal estiver na sociedade.
  • A carta Psicanálise pode ser usada em um movimento se Método científico, Microfísica do poder, Cultura literária ou Perseguição política e repressão policial estiver na sociedade.
  • A carta Transvaloração dos valores pode ser usada em um movimento se Conservadorismo cultural, Trabalho assalariado e mais-valia, Pleno emprego ou Cultura literária estiver na sociedade.
  • A carta Positivismo pode ser usada em um movimento se Método científico, Tecnocracia, Identidade religiosa ou Disrupção tecnocientífica estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Todo adversário com número par de cartas pode recusar o efeito de sua estrutura em sua jogada. Entregue 1 carta para o último a jogar.
  • A carta Retórica sofista pode ser usada em um movimento se Mobilidade social, Liberdade de imprensa e expressão, Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo! ou A máquina política de propaganda estiver na sociedade.
  • A carta Teoria queer pode ser usada em um movimento se Mobilidade social, Liberdade de imprensa e expressão, Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo! ou A máquina política de propaganda estiver na sociedade. Ela também tem novo efeito: Não é possível vencer por hegemonia. Todo jogador que não descartou cartas desde a sua última jogada descarta 1 carta.
  • A carta Os insultos de Diógenes é renomeada como Cinismo. Ela pode ser agora usada em um movimento se Oligarquia latifundiária, Defesas naturais, Recessão econômica ou Perseguição política e repressão policial estiver na sociedade.
  • A carta Iluminismo é renomeada como Racionalismo e iluminismo. Ela pode ser agora usada em um movimento se Conservadorismo cultural, Culto militarista, Disrupção tecnocientífica ou Secularismo estiver na sociedade, e também tem novo efeito: Se possível, comprometa 1 carta. Os adversários descartam suas cartas comprometidas, se houver.
  • A carta Teoria do reconhecimento pode ser usada em um movimento se Revolução feminista, Diversidade étnico-cultural, Grandes fluxos migratórios ou Representatividade sociopolítica estiver na sociedade.
  • A carta Moralidade escrava pode ser usada em um movimento se Sufrágio universal, Ditadura do proletariado, Autogestão revolucionária ou Identidade religiosa estiver na sociedade.
  • Novo efeito da carta O tempo cíclico: O fluxo do jogo não pode ser alterado. Não causa crise. Todos descartam 1 carta.
  • Novo efeito da carta Tempo mecânico: O(s) jogador(es) com mais cartas compra(m) 1 carta. O(s) jogador(es) com menos cartas descarta(m) 1 carta.
  • A carta Doutrina do choque pode ser usada em um movimento se Neoliberalismo, Coesão autoritária, Aquecimento global ou Recessão econômica estiver na sociedade.
  • Novo efeito da carta Ceticismo: Não comprometa cartas. Veja a mão do último a jogar. Descarte 1 carta.
  • A carta Populismo de esquerda deixa de ser vermelhista e passa a ser roxista.
  • A carta Plano de privatizações é renomeada como Cercamento do bem comum, e sai do Deck principal para o Deck estratégico.
  • A carta Ação direta e grupos de afinidade tem seu efeito refraseado: Você e um adversário escolhem 1 carta cada do monte para comprar e descartam 2 cartas cada.
  • Novo efeito da carta Pax romana: Mudanças de estrutura (inclusive desta) têm como pena a compra de 2 cartas. Compre 1 carta.
  • Novo efeito da carta Vantagem do incumbente: O jogador com mais conquistas descarta 1 carta.
  • A carta Pão e Circo sai do deck principal para o deck estratégico.
  • Novo efeito da carta Greve geral: Qualquer estrutura que implique descartes não terá efeito. Mude esta estrutura.
  • A carta Falsa bandeira foi renomeada como Falsa bandeira e desinformação.
  • Novo efeito da carta Pragmatismo e disciplina: Mude uma conquista. Mude esta estrutura. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta Zona de exclusão aérea: Compre 1 carta. A jogada seguinte ativa uma crise.
  • A carta Reformismo deixa de ser ideológica.
  • Novo efeito da carta Patrulhamento migratório e aduaneiro: O(s) jogador(es) com mais conquistas não recebem cartas de jogadores com mais cartas. Não causa crise. Compre 1 carta.
  • A carta Sindicatos pelegos é renomeada como Cooptação, sai do Deck principal e entra no Deck estratégico.
  • A carta Impeachment é renomeada como Os bastidores do poder e deixa de ser ideológica.
  • A carta A tradicional família nuclear é renomeada como A família nuclear e tem novo efeito: Troque 1 carta com o último a jogar. Descarte 1 carta.
  • A carta Ações afirmativas sai do Deck histórico para o Deck socioeconômico, e tem novo efeito: A ordem das jogadas passa a fluir na direção do jogador ao lado com mais cartas. Descarte 1 carta. Mude uma conquista.
  • A carta Taxação progressiva global é renomeada como Taxação progressiva.
  • A carta Gentrificação tem seu efeito refraseado: Troque uma estrutura por outra.
  • Novo efeito da carta Aristocracia financeira: O jogador com menos cartas vence a partida.
  • A carta A revolução cultural sai do Deck principal para o Deck socioeconômico, e tem seu efeito refraseado: As estruturas na sociedade são rearranjadas aleatoriamente. A jogada seguinte ativa uma crise.
  • Novo efeito da carta A caça aos traidores da revolução: O segundo jogador com mais conquistas compra 2 cartas.
  • A carta Corporativismo nacionalista tem seu efeito refraseado: Descarte 1 carta a cada carta comprada pelos adversários desde a sua última jogada.
  • Novo efeito da carta Governo de leis: O(s) jogador(es) com menos conquistas descarta(m) 1 carta.
  • A carta Consumismo sai do Deck estratégico para o Deck socioeconômico, deixou de ser ideológica e tem seu efeito refraseado: Compre 1 carta. O jogador com mais conquistas descarta 1 carta.
  • A carta Polarização política tem seu efeito refraseado: Jogadores não podem alterar ideologias. Não causa crise. O jogador com menos cartas descarta 1 carta.
  • A carta Relações coloniais sai do Deck histórico para o Deck socioeconômico.
  • Novo efeito da carta Altas taxas de analfabetismo: Revoltas só possibilitam trocas de estruturas. O(s) jogador(es) com mais conquistas descarta(m) 1 carta.
  • Novo efeito da carta Orçamento participativo: O(s) jogador(es) com menos conquistas descarta(m) 1 carta. O jogador com mais conquistas escolhe um adversário para descartar 1 carta.
  • Novo efeito da carta Democracia direta: Toda revolta deve ser votada, e só é aprovada se contar com a maioria dos votos (empates não aprovam).
  • Novo efeito da carte O fim das fronteiras: Os 2 jogadores com menos conquistas descartam 2 cartas cada. A ordem das jogadas passa a fluir na direção contrária à atual.
  • A carta Proselitismo é renomeada como Proselitismo religioso.
  • A carta Patrimonialismo sai do Deck teórico para o Deck socioeconômico, deixa de ser ideológica e tem novo efeito: O jogador com mais conquistas descarta 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Interseccionalidade: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. O jogador com mais cartas descarta 2 cartas. O jogador com menos conquistas descarta 2 cartas..
  • Novo efeito da carta Amor livre: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. Mude uma conquista. Você e 2 adversários descartam 1 carta.
  • Novo efeito da carta Potlatch: Todo jogador que receber cartas ganha 1 conquista ao fazê-lo. Causa crise se o jogador com mais conquistas ganhar 1 conquista.
  • Novo efeito da carta Feudalismo: Todo jogador pode solicitar que um adversário com mais conquistas vete a mudança da estrutura do solicitante. O último a jogar entrega 1 carta para você.
  • Novo efeito da carta Patriarcado: O jogador com mais conquistas pode vetar mudanças estruturais – exceto a que substitui esta carta.
  • Novo efeito da carta Festividades populares: Enquanto esta estrutura estiver na sociedade, você será considerado o jogador com mais conquistas. Mude uma conquista. Todos descartam 1 carta.
  • Novo efeito da carta Ativismo: Descarte esta carta para alterar a ideologia de um jogador, ou mudar uma conquista, ou alterar o fluxo da partida. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • A carta Desobediência civil deixa de ser ideológica e torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Se você tiver mais que 2 cartas na mão, descarte esta carta para poder vetar uma mudança estrutural até o final desta partida.
  • A carta Sabotagem torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Se você tiver mais que 2 cartas na mão, descarte esta carta para alterar o fluxo da partida.
  • A carta Espionagem torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Descarte esta carta para ver a mão de um adversário.
  • A carta Assassinatos políticos torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Descarte esta carta para fazer com que um adversário devolva uma conquista para o monte. Só pode ser usada uma vez por partida. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • A carta O elemento da surpresa torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Descarte esta carta para descartar mais 3 cartas.
  • A carta Alianças estratégicas é renomeada como Aliança estratégica.
  • Novo efeito da carta Novo paradigma: Descarte esta carta. Mude uma conquista. A jogada seguinte ativa uma crise.
  • A carta Obras monumentais é renomeada como Obra monumental e torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Se você tiver mais que 2 cartas na mão e não for o jogador com mais conquistas, descarte esta carta para comprar 10 cartas e ganhar 1 conquista.
  • A carta Declaração de independência torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Descarte esta carta e mude a estrutura de um adversário com mais conquistas. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • A carta Assembleia constituinte torna-se uma carta natural, com o seguinte efeito: Descarte esta carta e mude 2 estruturas. O jogador com mais conquistas, se houver, poderá vetar uma das mudanças. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Nova geração: Descarte esta carta para trocar uma estrutura por outra ou alterar a ideologia de um jogador. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.

Novas cartas

  • Ditadura do proletariado: Somente o(s) jogador(es) com mais cartas pode(m) usar a carta Liderança. Descarte 1 carta.
  • Governo de leis: Qualquer jogador que propor uma revolta compra 2 cartas – exceto para mudar esta estrutura, se bem-sucedida. Você e o próximo a jogar descartam 1 carta.
  • Bonapartismo: Tenha prioridade na resolução de crises. Descarte 1 carta. Os dois últimos a jogar compram 1 carta cada.
  • Hong Kong: O jogador com menos cartas descarta 2 cartas.
  • Sereníssima república: Qualquer jogador que apoiar revoltas (exceto para mudar esta estrutura) compra 3 cartas. Mude a estrutura do próximo a jogar.
  • Cruzadas: Mude uma conquista. Todos compram 1 carta. O jogador com menos cartas descarta 2 cartas. Esta carta pode ser usada em um movimento se A sentença dos reis, Teocracia, Identidade religiosa ou A máquina política de propaganda estiver na sociedade.
  • Universidade de Bolonha: Você e o(s) jogador(es) com mais conquistas escolhem 1 carta cada do monte para comprar e descartam 1 carta cada. Esta carta pode ser usada em um movimento se Mobilidade social, Teocracia, Ritos de passagem ou Cultura literária estiver na sociedade.
  • Revolução dos baldinhos: Mude uma conquista. Você e o próximo a jogar descartam 1 carta cada.
  • A inflação de Muça I: Descarte 3 cartas. Todo adversário descarta 2 cartas. A jogada seguinte ativa uma crise. Esta carta pode ser usada em um movimento se Pleno emprego, Acúmulo de privilégios, Grandes fluxos migratórios ou Prosperidade e afluência estiver na sociedade.
  • Vida pirata: Entregue 2 cartas para um adversário com número par de cartas na mão.
  • Ilha de Páscoa: Mude uma conquista. Escolha uma carta da mão de um adversário para receber. Descarte 1 carta. Esta carta pode ser usada em um movimento se Mobilidade social, Método científico, Defesas naturais ou Explosão demográfica estiver na sociedade.
  • O Partido dos Panteras Negras: Revoltas podem ser propostas com apenas 1 carta comprometida. O(s) jogador(es) com menos conquistas não compram cartas. Esta carta pode ser usada em um movimento se Guerra civil, Cooperação comunitária, Perseguição política e repressão policial ou Supremacismo branco estiver na sociedade.
  • Magistratura sorteada: Um adversário com número ímpar de cartas na mão muda uma estrutura. Todos entregam 1 carta na direção do fluxo do jogo.
  • Os caracóis de Chiapas: Nenhum jogador compra cartas a partir de uma estrutura que não seja a sua. Não causa crise. Mude uma conquista. Esta carta pode ser usada em um movimento se Autogestão revolucionária, Revolução feminista, Diversidade étnico-cultural ou Aquecimento global estiver na sociedade.
  • Protestos na Praça da Paz Celestial: Qualquer jogador que propor revoltas compra 3 cartas. Mude esta estrutura. Esta carta pode ser usada em um movimento se Corrupção sistêmica, Movimento estudantil, Acúmulo de privilégios ou Recessão econômica estiver na sociedade.
  • Companhia Holandesa das Índias Orientais: Entregue 2 cartas para o próximo a jogar. Esta carta pode ser usada em um movimento se A sentença dos reis, A burocracia do comércio globalizado, Prosperidade e afluência ou Instrumentos estatais de intervenção econômica estiver na sociedade.
  • A Grande Guerra às Emus: Compre 1 carta. Esta carta pode ser usada em um movimento se Governo de leis, Parlamentarismo, Defesas naturais ou Instrumentos estatais de intervenção econômica estiver na sociedade.
  • Incursões mongóis: Esta estrutura só pode ser mudada em uma crise. Descarte 2 cartas. Todo adversário compra 2 cartas cada.
  • Direito babilônico: Todo adversário que fez terceiros comprarem ou receberem cartas desde a sua última jogada compra 2 cartas.
  • O conselho de mulheres Igbo: Se o jogador com mais cartas tiver cartas comprometidas, revoltas não exigem aprovação. Troque 2 cartas com um adversário. Esta carta pode ser usada em um movimento se Processo decisório com base em consenso, Planejamento urbano, Revolução feminista ou Representatividade sociopolítica estiver na sociedade.
  • Centro para Cultura e Divertimento: Mude uma conquista. Se possível, você e um adversário comprometem uma carta. Esta carta pode ser usada em um movimento se Direitos humanos, Liberdade de imprensa e expressão, Zona autônoma temporária ou Perseguição política e repressão policial estiver na sociedade.
  • Perspectivismo ameríndio: Todos trocam de mão na direção do fluxo do jogo. Todos descartam 1 carta. Esta carta pode ser usada em um movimento se Processo decisório com base em consenso, Ritos de passagem, Identidade religiosa ou Legislação ambiental estiver na sociedade.
  • Utilitarismo: A carta Liderança só pode ser usada para mudanças estruturais que impliquem descartes. Esta carta pode ser usada em um movimento se Inteligência artificial, Reforma agrária, Explosão demográfica ou Legislação ambiental estiver na sociedade.
  • A revolução silenciosa: Se possível, mude uma conquista. Altere a ideologia de 2 jogadores. Esta carta pode ser usada em um movimento se Liberdade de imprensa e expressão, Movimento estudantil, Aquecimento global ou Prosperidade e afluência estiver na sociedade.
  • Justiça como equidade: O(s) jogador(es) com mais conquistas não descarta(m) cartas. Não causa crise. Esta carta pode ser usada em um movimento se Leis trabalhistas, Diversidade étnico-cultural, Reforma agrária ou Grandes fluxos migratórios estiver na sociedade.
  • Maiêutica: Um adversário muda uma conquista. Outro adversário compra qualquer carta do monte. Não proponha ou apoie revoltas.
  • Ascetismo: Ganhe uma conquista se ao final desta partida você for o jogador com mais cartas.
  • Decolonização: Todo adversário cuja estrutura faz o jogador com menos conquistas comprar cartas compra 2 cartas. Mude uma estrutura. Esta carta pode ser usada em um movimento se Oligarquia latifundiária, Mobilidade social, Liberdade de imprensa e expressão ou Processo decisório com base em consenso estiver na sociedade.
  • A banalidade do mal: Escolha um adversário para entregar 3 cartas para outro adversário. Aquele pode se recusar a fazê-lo, caso em que compra 2 cartas. Esta carta pode ser usada em um movimento se Tecnocracia, Inteligência artificial, Totalitarismo ou Burocracia partidária estiver na sociedade.
  • Almas aguadas: Revoltas podem ser propostas sem cartas comprometidas.
  • Bushido: Ganhe uma conquista se ao final desta partida você não ganhar nenhuma conquista.
  • Moralismo comportamental: Você e um adversário entregam 1 carta cada para o jogador com mais cartas.
  • Sindicalismo: O(s) jogador(es) com mais cartas descarta(m) 1 carta.
  • Colaboração com forças de segurança: O último a jogar compra 3 cartas.
  • Acordo de não-proliferação nuclear: Todo jogador pode vetar uma mudança estrutural que implique entrega de cartas.
  • Antifascismo: O(s) jogador(es) com mais cartas pode(m) vetar mudanças estruturais feitas ou propostas pelo jogador com menos cartas.
  • Guerra comercial: O jogador com menos cartas não descarta cartas. O(s) jogador(es) com mais cartas compra(m) 1 carta cada.
  • Grupos de extermínio: Um adversário entrega 1 carta para outro adversário. Descarte 2 cartas.
  • Georgismo: Somente o(s) jogador(es) com mais conquistas pode(m) comprar cartas. Não causa crise.
  • Justiça inquisitória: O(s) jogador(es) com menos conquistas compram 1 carta (cada).
  • Organização dual: O último a jogar troca 2 cartas com você. O próximo a jogar entrega 2 cartas para você.
  • O último recurso: Descarte esta carta para que um adversário compre 12 cartas. Perca uma conquista.
  • Primavera política: Se você tiver mais que 2 cartas na mão, descarte esta carta para mude uma conquista se possível e mudar uma estrutura.

Dicas rápidas para escrever e revisar diálogos

Uma tradução deste post do blog Fuck Yeah Character Development.

Leia seu diálogo em voz alta e certifique-se de que ele é bom de falar, segue bem o ritmo da respiração, e soa bem aos ouvidos. Diálogos falsos, toscos ou inúteis serão revelados, bem como pontos que parecem apressados ou arrastados. Essa é a melhor maneira possível de verificar se tudo está se encaixando.

  1. Seus personagens não devem falar mais que três frases de uma vez – a não ser por uma boa razão.
  2. Diálogos são mais interessantes quando personagens estão dizendo não um para o outro.
  3. Mantenha qualquer explicação fora do diálogo.
  4. Seus personagens devem esconder ou evitar coisas em vez de dizer exatamente o que querem dizer.
  5. Use uma ação no lugar de um adjetivo para demonstrar os sentimentos de um personagem.
  6. Vá direto ao ponto. Não use diálogos que não levem a história adiante e/ou que não revelem o caráter dos personagens.
  7. Seus personagens não precisam ser super articulados. Não tem problema deixar as frases em pedaços. As conversas não precisam seguir uma ordem lógica (pergunta seguida por resposta). Não é preciso ficar no mesmo assunto ou fornecer transições evidentes de um assunto para outro.
  8. Em vez de escrever errado as palavras, é melhor distinguir o nível linguístico de cada personagem a partir de diferentes escolhas de vocabulário e sintaxe.

 

Notas de lançamento da versão 3.181205

A versão 3.181205 é a maior modificação feita ao jogo até hoje, tendo passado por uma extensa fase de testes. É um jogo bastante similar, mas com uma dinâmica renovada, novas possibilidades de jogo (entre 2 pessoas e com equipes), novas imagens para as cartas, nova nomenclatura de ações, nova organização dos efeitos, novas cartas (e novos efeitos para muitas que já existiam!), além de um novo site!

Nesta versão os “efeitos gerais” das cartas (ativos o tempo todo, para além da jogada do jogador) são separados graficamente dos “efeitos diretos”, para melhor identificação. As cartas ideológicas e naturais serão mais facilmente identificáveis – e a cor da ideologia “O espírito de Cícero” passa a ser marrom, deixando o cinza para as cartas naturais. Além disso, todas as cartas têm agora sua numeração indicada em seu próprio design, e tiveram suas imagens de fundo trocadas: somente imagens com licenças permissivas (Domínio Público, variações de Creative Commons) são usadas. Clique aqui para ver as declarações de licença das imagens (e fontes) utilizadas no jogo.

Outra grande mudança é a alteração nos efeitos das principais cartas naturais, Liderança e Nova geração. Aquela passa a ser entendida como uma dimensão de agência que pode vir de todos, independente do “status social”, ao contrário da situação anterior, em que a liderança era compreendida como algo um tanto quanto elitista. Embora ela certamente vise o benefício próprio do agente, líderes podem surgir a qualquer momento e em qualquer lugar. Já a Nova geração era importante demais para o jogo; ela acabava, de fato, sendo o principal vetor de mudança consciente, implicando uma importância que mudanças geracionais no mundo real nem sempre possuem. Mais que isso, a maneira como as novas gerações crescem precisamente constrangidas pelas estruturas do “velho mundo” em grande medida pode significar uma capacidade reduzida de alterá-las em termos muito criativos – além de possuírem também menos recursos.

Com esta versão o jogo introduz o diário de jogo, uma forma de registrar os acontecimentos do jogo para a posteridade. Veja o Manual Completo de Agência para mais detalhes.

Nesta versão não há mais jogos “sem contexto” e “com contexto”; só há uma forma de jogar, e ela inclui tanto o campo (que, por outro lado, deixa de contar para desempates no meio da partida) quanto a dinâmica de ideologias / hegemonia, que funciona de forma diferente. Quanto a isso, inclusive, várias modificações foram cogitadas. As ideologias poderiam ser cartas específicas; poderiam ser exclusivas ao deck social (agora, inclusive, renomeado como deck socioeconômico); poderiam possibilitar que os jogadores ignorassem o efeito de certas cartas; entre outras. Muitas foram abandonadas por conta da coerência teórica, e no fim manteve-se a ideia de que certas cartas são associadas a certas ideologias, bem como a dinâmica da hegemonia (3 cartas, ou 2 com 3 jogadores, ativam hegemonia). Adiciona-se a dinâmica dos “movimentos”, segundo a qual um jogador pode substituir uma carta não-ideológica na sociedade por uma carta de sua mão da mesma ideologia que uma carta ideológica que já está na sociedade. No entanto, jogadores agora se filiam a ideologias ao colocarem na sociedade cartas de uma ideologia à qual ninguém está filiado, e se mantêm filiados a suas ideologias a não ser que alguém interfira – o que é possível agora, já que várias cartas possibilitam que jogadores filiem ou desfiliem a si mesmos ou outrem. Cada jogador terá 1 ideologia por vez, e sua ideologia será exclusivamente sua enquanto for sua.

O campo também possui uma dinâmica nova. Se um jogador é bloqueado, ele não pode diretamente subir de linha por conta de estruturas do jogo. No entanto, se ele descartar todas as cartas em sua mão, ele compra 5 cartas, a partida continua, e ele fica agora “na divisa” – situação em que, se vencer uma partida por qualquer meio, ele faz uma inversão (troca de lugar com o jogador que estiver lhe bloqueando). Uma vitória por hegemonia, por sua vez, provoca uma inversão automática se o vencedor estiver bloqueado, independente se o bloqueado estiver na divisa ou não.

A nomenclatura para algumas ações fundamentais do jogo mudou: para “alterar uma estrutura”, diz-se agora “mudar uma estrutura”. É possível também rearranjar duas estruturas na mesa – o que se chama “trocar 2 estruturas” – a partir da carta Nova geração, ou no contexto de uma revolta. “Alterar o campo” agora se diz “Deslocar um jogador [no campo]”.

Também há uma forma de jogar com apenas 2 jogadores, usando um novo artifício chamado “Outro” (um pseudojogador com algumas especificidades quanto às instruções de sua estrutura). Além disso, o número máximo de jogadores sobe para 8, e é possível jogar em equipes.

Houve também ideias abandonadas. Cogitou-se a ideia de “afinidade estrutural”: pares de cartas que “puxam” outras, isto é, uma permitindo que a outra seja colocada na sociedade sem cartas naturais, e sem serem ideológicas. Decidi não fazer isso em primeiro lugar porque não deveria haver afinidade entre cartas de decks diferentes (o que já limitaria bastante a usabilidade desse recurso); em segundo, porque não eram muitas as cartas que possibilitavam esse tipo de dinâmica; por fim, e mais importante, o jogo estaria efetivamente determinando certas jogadas, quando o divertido e interessante é precisamente ver as modificações feitas espontaneamente pelos jogadores – que tipo de “sociedades” vão evoluindo não-linearmente a partir de uma circunstância original.

Retrocompatibilidade

Esta versão não é compatível com as anteriores.

Modificações

Nomenclatura e dinâmica de jogo

  • Não existe mais “modo sem contexto” e “modo com contexto”; só há uma forma de jogar o jogo agora, a anteriormente conhecida como “com contexto” (embora diferenças significativas foram feitas na dinâmica de ideologias).
  • A regra do poder assimétrico, válida para os jogos que incluem o (anteriormente chamado) deck social, não existe mais.
  • Diz-se “mudar uma estrutura” para “alterar uma estrutura”.
  • Diz-se “deslocar um jogador no campo” para “alterar o campo”.
  • Em revoltas, jogadores podem também propor trocar 2 estruturas de lugar.
  • Ideologias não mais ativam condições específicas de vitória. Jogadores se filiam a ideologias quando colocam uma carta ideológica (de uma ideologia à qual nenhum jogador está filiado) na sociedade. Cada jogador terá 1 ideologia por vez, e sua ideologia será exclusivamente sua enquanto for sua.
  • Vitórias por hegemonia automaticamente causam uma inversão (troca de lugar entre bloqueado e bloqueador no campo).
  • Caso um jogador bloqueado vença uma partida ao descartar todas as cartas, o jogador compra 5 novas cartas, a partida continua, e ele fica “na divisa”: se ele “vencer” novamente, por qualquer meio, alguma partida, trocará de lugar com o jogador que estiver lhe bloqueando (se houver).
  • É possível jogar com apenas 2 jogadores.
  • É possível jogar com até 8 jogadores.
  • É possível jogar em equipes.

Composição dos decks

  • No deck principal, há agora 8 cartas Liderança e 4 cartas Nova geração.
  • No deck histórico, há agora 36 cartas estruturais, com o deck todo passando a ter 44 cartas ao total.
  • No deck teórico, há agora 36 cartas estruturais, com o deck todo passando a ter 44 cartas ao total.
  • No deck estratégico, há agora 36 cartas estruturais, com o deck todo passando a ter 44 cartas ao total.
  • O deck social agora se chama deck socioeconômico, e possui 44 cartas estruturais e 8 naturais, passando a ter 52 cartas ao total.
  • O baralho completo de Agência agora conta com 264 cartas, das quais 44 (16,6%) são naturais.
  • A alteração no número de cartas nos decks causou um deslocamento no número de todas as cartas a partir do deck teórico.

Ideias abandonadas para cartas

  • Secessão – Já existe Declaração de independência.
  • Guerras napoleônicas – Já há cartas como Guerra de conquista e Imperialismo.
  • Pedagogia do oprimido e similares – Já existe Pedagogia libertária, embora não seja exatamente o mesmo conceito.
  • Etnocentrismo – Por um lado, é algo bastante inerente a várias estruturas sociais, mas por outro parece tão geral (além de ser uma maneira subjetiva de ver o mundo) a ponto de eu não conseguir imaginar efeitos específicos no contexto do jogo. Além disso, já há Relações coloniais, que seria por assim dizer uma manifestação relevante do etnocentrismo enquanto estrutura social – e também o Novo paradigma.
  • Revolução Russa, Revolução Francesa, Revolução Espanhola, Revolução Americana e similares – Elas foram importantes, mas não se pode particularizar cada uma enquanto estrutura social. Isso foi feito no caso da Revolução haitiana porque ela representou um evento único no mundo, e existe a carta Revoluções burguesas para falar de um fenômeno mais geral da época, por exemplo, da Revolução Francesa. Além disso, todas elas acabam desmembradas em várias cartas (e em ideologias), e poderiam vir a ser cenários em próximas versões.
  • O deslocamento da Janela de Overton – Esta estrutura indicaria a mudança daquilo que é “possível” num determinado momento, com vistas a por exemplo abarcar algumas ideologias e outras não. Porém, tanto não vi como operacionalizar isso no jogo, quanto esse conceito sequer é muito reconhecido no meio acadêmico como algo de importância. É basicamente um refraseamento pomposo de batalhas culturais e axiológicas; quanto a isso, inclusive, há o Ativismo, que não muda estruturas mas influencia o contexto de uma partida ou mesmo do jogo.
  • Acordos razoáveis – Esta carta faria com que cartas ideológicas não funcionassem, mas no fundo sempre há alguma ideologia ao menos enquanto conjunto de ideias e pressupostos que indica o que é aceitável ou razoável.
  • Exploração petrolífera – Já existe Revolução industrial.
  • Engenharia social – Faria pouco sentido, considerando o jogo inteiro como uma espécie de brincadeira com engenharia social.
  • Situacionismo – Seria mais um movimento político que teórico, e principalmente que estrutura social, e já existe a Maio de 68.
  • Direitos civis – Já estão dispersos em outras cartas, como Direitos humanos, Liberdade de imprensa e expressão, Desobediência civil, Secularismo, entre outras.
  • Multiculturalismo – É compreendida como a condição padrão no sentido de que no jogo, assim como na vida, sempre há diversidade; o Populismo xenófobo é que seria a particularidade a ser destacada. Além disso, há Grandes fluxos migratórios.
  • Agiotagem – Já existe Crime organizado.
  • Crise dos Mísseis Cubanos e Invasão da Baía dos Porcos – Já há cartas ideológicas e a carta Imperialismo.
  • Conceitos freudianos e similares – Já existe Psicanálise.
  • Divisão amigo-inimigo e conceitos similares de Carl Schmitt – Já está difuso por várias outras cartas, e está presente na própria dinâmica do jogo, em certo sentido.
  • Sindicalismo – Já há cartas que expressam certas facetas do sindicalismo, incluindo Anarcossindicalismo autogestionário, Sindicatos pelegos, Associação Internacional dos Trabalhadores e Leis trabalhistas.
  • Trabalhismo – Parece-me uma vertente muito similar à social-democracia (ideologia “O Leviatã benevolente”) para distinções significativas.
  • Investimentos públicos em infrastrutura – Na verdade é a norma em termos de infrastrutura; de outro modo, a particularidade fica destacada em cartas como Neoliberalismo ou mesmo Feudalismo.
  • Blitzkrieg – Já existe a carta O elemento da surpresa.
  • Congestionamento rodoviário crônico, crise de moradia, saneamento básico e similares – Já existem as cartas Planejamento urbano e Ocupação desordenada do solo que representam em alguma medida problemas (e soluções) correlatas.
  • Rentismo – Já existe a Aristocracia fnanceira.
  • Mercantilismo – Já existem Relações coloniais e Protecionismo econômico.

Cartas deprecadas

  • A pessoa certa no lugar certo: Não é, de fato, uma estrutura social.
  • O imponderável: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social (e ainda implicava o oposto do que deveria representar).
  • Perseguição política: Considerando que não se faz perseguição política sem polícia, seu efeito foi misturado com o de outra carta para formar a Perseguição política e repressão policial.
  • Hubris: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social.
  • O julgamento da história: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social.
  • Ciência militante: Toda ciência tem efeitos no mundo; a defesa de alguma perspectiva científica contribui com seus efeitos, por mais que essa defesa não seja entendida em um determinado momento, por determinados atores, como política. Além disso, já existem cartas como Teoria crítica
  • Hamartia: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social.
  • Distopia pós-apocalíptica: Como se trata de um conceito ficcional que não encontra, por definição, paralelo na realidade das sociedades, considerei desnecessário ter esta carta por estrutura social.
  • Epifania e conversão: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social.
  • Sucesso profissional: Outra carta estrutural que não é uma estrutura social.
  • Desenvolvimento sustentável: Este é um termo que aparece mais como propaganda ideológica do que estrutura social de fato.
  • O sistema prisional: Um conceito semelhante é expresso com a carta Populismo penal, em si uma modificação da carta O bode expiatório.

Cartas modificadas

  • A carta Sufrágio universal obrigatório passa a representar a ideologia “O Leviatã benevolente”, e tem novo efeito: Toda mudança estrutural feita com a carta Liderança deve ser votada, e só entra em vigor se contar com a maioria dos votos (empates não aprovam). Compre 1 carta.
  • A carta O tempo cíclico sai do deck principal e vai para o deck teórico.
  • A carta Métodos contraceptivos contemporâneos sai do deck principal e vai para o deck socioeconômico.
  • A carta Ataque nuclear sai do deck histórico e vai para o deck estratégico.
  • A carta Patrimonialismo sai do deck estratégico e vai para o deck teórico.
  • A carta Sociedades secretas sai do deck estratégico e vai para o deck socioeconômico.
  • As cartas Planejamento urbano, Burocracia partidária e Crescimento do PIB saem do (anteriormente chamado) deck social e vão para o deck principal.
  • A carta Corrida eleitoral sai do (anteriormente chamado) deck social para o deck principal, passa a representar a ideologia “O espírito de Cícero”, e tem novo efeito: Você e o próximo a jogar não compram cartas. Não causa crise. Descarte 1 carta.
  • A carta Círculo Kula sai do deck histórico, vai para o deck socioeconômico, e deixa de ser ideológica.
  • A carta Materialismo dialético sai do deck principal e vai para o deck teórico, e tem novo efeito: O jogador com mais cartas muda a estrutura do jogador com menos cartas.
  • A carta Moralidade escrava sai do deck principal e vai para o deck teórico, e tem novo efeito: O jogador com mais cartas vence a partida.
  • A carta Guerra total sai do deck principal e vai para o deck estratégico, e tem seu efeito refraseado: Além desta, apenas estruturas que impliquem descartes e/ou compras têm efeito. Não causa crise.
  • A carta Representatividade sociopolítica sai do deck principal, vai para o deck socioeconômico, e tem novo efeito: Desloque um jogador no campo. O jogador mais baixo no campo descarta 1 carta.
  • A carta Culto militarista sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem seu fraseamento ajustado: Entregue 2 cartas para o último a jogar a cada 1 carta comprada por você ou entregue para você desde a sua última jogada.
  • A carta Pedagogia libertária sai do deck principal e vai para o deck socioeconômico, e tem novo efeito: A resolução de toda crise exige a mudança da estrutura da jogada. A ordem das jogadas passa a fluir na direção contrária à atual. Você e o próximo a jogar descartam 1 carta.
  • A carta Justiça restaurativa sai do deck principal, vai para o deck socioeconômico, deixa de ser ideológica e tem novo efeito: Você pode mudar uma estrutura colocada na sociedade por um adversário desde a sua última jogada. Todos descartam 1 carta.
  • A carta Movimento estudantil sai do deck histórico e vai para o deck principal, e tem seu efeito refraseado: Proponha uma mudança estrutural. Ela deve ser aprovada por um adversário para ser bem-sucedida.
  • A carta Resistência guerrilheira sai do deck principal e vai para o deck estratégico, e tem novo efeito: Não é possível vencer por hegemonia. Você e o último a jogar compram 1 carta.
  • A carta O bode expiatório é renomeada como Populismo penal e deixa de ser ideológica.
  • A carta Repressão policial é renomeada como Perseguição política e repressão policial, deixa de ser ideológica e tem novo efeito: Todo jogador com uma revolta malsucedida na partida compra 1 carta.
  • A carta Anarcossindicalismo é renomeada como Anarcossindicalismo autogestionário, sai do deck teórico e vai para o deck principal, e tem novo efeito: Revoltas podem ser propostas com apenas 1 carta marcada. O jogador com menos cartas compra 1 carta. Descarte 1 carta.
  • A carta Reformismo sai do deck teórico e vai para o deck estratégico, e tem novo efeito: Não proponha ou apoie revoltas. Mude uma estrutura.
  • A cartaRitos de passagem sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem novo efeito: Jogadores na divisa não compram cartas. Não causa crise. Descarte 1 carta.
  • A cartaDívida pública astronômica sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem novo efeito: O jogador que resolver uma crise compra 1 carta.Se houver um único jogador com mais cartas, ele compra 1 carta. Descarte 1 carta.
  • A carta Cultura literária sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem novo efeito: Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia. Você e os 2 últimos a jogar descartam 1 carta.
  • A carta Processo decisório com base em consenso sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem seu efeito refraseado: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. Nenhum jogador pode descartar cartas naturais para vencer a partida.
  • A carta Identidade religiosa sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck principal, e tem seu efeito refraseado: Você e um adversário trocam de mão e descartam 1 carta cada.
  • A carta Niilismo é renomeada como Niilismo e anomia.
  • A carta Dupla jornada é renomeada como Trabalho precarizado.
  • A carta Bom humor e meditação é renomeada como Felicidade Interna Bruta.
  • A carta Confederalismo autogestionário é renomeada como Representação imperativa e revogável, sai do (anteriormente chamado) deck social e vai para o deck teórico, e tem novo efeito: Toda mudança estrutural pode ser vetada por um jogador com mais cartas que o jogador que fez a mudança.
  • A carta Exploração espacial é renomeada como Caminhada lunar e tem novo efeito: Compre 2 cartas. Descarte 3 cartas. Desloque um jogador no campo.
  • A carta Estado democrático de direito é renomeada como Democracia contestatória e tem novo efeito: Todo jogador pode solicitar que um adversário com menos cartas que o solicitante vete uma mudança estrutural.
  • A carta Ação direta é renomeada como Ação direta e grupos de afinidade e tem novo efeito: Você e um adversário escolhem 1 carta cada do monte para comprar e descartam 2 cartas cada. Embaralhe o monte.
  • A carta Flagelo do imperialismo é renomeada como Imperialismo e tem novo efeito: Você pode vetar qualquer mudança estrutural, exceto a que substitui esta carta. Descarte 1 carta.
  • A carta Sobrenome tradicional é renomeada como A tradicional família nuclear e tem novo efeito: A carta Nova geração não pode ser usada. Troque 1 carta com o último a jogar. Descarte 1 carta.
  • A carta Júbilo da dívida é renomeada como Jubileu e tem novo efeito: O(s) jogador(es) com mais cartas descartam 2 cartas.
  • A carta Falência é renomeada como Recessão econômica e tem seu efeito refraseado: Troque de estrutura com um adversário com mais cartas. Compre 1 carta.
  • A carta Teoria Crítica deixa de ser ideológica e tem novo efeito: Você e o próximo a jogar
    compram 1 carta. Altere o status ideológico de 1 jogador.
  • Novo efeito da carta A sentença dos reis: Um adversário compra até 4 cartas.
  • Novo efeito da carta Mobilidade social: Troque de estrutura com um adversário com menos cartas. Descarte 1 carta. Desloque um jogador no campo.
  • O efeito da carta Neoliberalismo teve seu fraseamento ajustado: Qualquer jogador que propor revoltas (mesmo para mudar ou trocar esta estrutura) compra 1 carta. Descarte 1 carta. A jogada seguinte ativa uma crise.
  • O efeito da carta Populismo xenófobo teve seu fraseamento ajustado: Entregue 2 cartas para um adversário com no mínimo 5 cartas.
  • Novo efeito da carta Liberdade de imprensa e expressão: Nenhum jogador com cartas marcadas pode comprar cartas. Todos entregam 1 carta na direção do fluxo do jogo. Entregue 1 carta para um adversário.
  • Novo efeito da carta Leis trabalhistas: Cada jogador que comprou qualquer número de cartas desde a sua última jogada descarta 2 cartas. Não causa crise.
  • Novo efeito da carta Totalitarismo: Qualquer estrutura que faça mais de 1 jogador descartar cartas não terá efeito. Não causa crise. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta Indústria cultural e mídia de massa: a sociedade do espetáculo!: Todos descartam 2 cartas. Todos compram 2 cartas. Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia.
  • Novo efeito da carta A internet: Se retirada da sociedade, ativa uma crise na jogada seguinte. Todos entregam 2 cartas na direção do fluxo do jogo.
  • Novo efeito da carta Mobilização popular: Revoltas podem ser propostas com apenas 1 carta marcada. A ordem das jogadas passa a fluir na direção contrária à atual.
  • Novo efeito da carta Aquecimento global: Esta estrutura não pode ser mudada através de crise. Todos compram 2 cartas.
  • Novo efeito da carta A máquina política de propaganda: Descarte 1 carta. Os adversários compram 1 carta. Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia.
  • Novo efeito da carta Legislação ambiental: Cada jogador que descartou qualquer número de cartas desde a sua última jogada compra 1 carta. Todos descartam 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Monarquia constitucional: O(s) jogador(es) mais alto(s) no campo não entrega(m) cartas. Não causa crise. Compre 1 carta.
  • Novo efeito da carta Ações afirmativas: A ordem das jogadas passa a fluir na direção do jogador ao lado com mais cartas. Descarte 1 carta. Desloque um jogador no campo.
  • Novo efeito da carta O fim da histórias: Nenhum jogador pode comprar cartas, descartar cartas ou fazer movimentos. Não causa crise.
  • Novo efeito da carta Guerra fria: Os 2 jogadores com menos cartas entregam 1 carta cada para o jogador com mais cartas. Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia.
  • Novo efeito da carta Centro histórico tombado: Somente cartas que já foram parte da sociedade na partida vigente poderão fazer parte dela através de movimentos. Troque 1 carta com o último a jogar.
  • Novo efeito da carta Guerra civil: Não é possível estabelecer uma hegemonia. Desloque um jogador no campo. Todos compram 1 carta.
  • Novo efeito da carta Estatuto do desarmamento: Nenhum jogador poderá entregar mais de 1 carta por jogada (não afeta outras ações, como descartes ou compras). Não causa crise. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta Assembleia constituinte: Mude 2 estruturas, uma das quais esta mesma. Compre 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Tratado de Vestfália: O(s) jogador(es) com menos carta(s) não compram cartas. Não causa crise.
  • Novo efeito da carta Secularismo: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. Troque 1 carta com o próximo a jogar.
  • Novo efeito da carta Transvaloração dos valores: Todo jogador pode vencer ao descartar mais cartas do que tem à mão.
  • Novo efeito da carta Teoria queer: Não é possível estabelecer uma hegemonia. Todo jogador que não descartou cartas desde a sua última jogada descarta 1 carta.
  • Novo efeito da carta Um rio nunca é o mesmo: Descarte a mão inteira. Compre o mesmo número de cartas descartadas. Descarte 1 carta.
  • Novo efeito da carta Iluminismo: O(s) jogador(es) mais alto(s) no campo compra(m) 1 carta. Se possível, marque 1 carta. Os adversários descartam suas cartas marcadas.
  • Novo efeito da carta Desobediência civil: Compre 2 cartas. Mude uma estrutura.
  • Novo efeito da carta Terrorismo: O próximo a jogar compra 1 carta.
  • Novo efeito da carta A contrarrevolução: Entregue 2 cartas para cada adversário que mudou uma estrutura na partida.
  • Novo efeito da carta Gentrificação: Troque 2 estruturas.
  • Novo efeito da carta Feitiçaria: Todo jogador que chegou a ter durante a partida atual (ao final de sua jogada), ou tem agora, apenas 1 carta na mão, compra 1 carta.
  • Novo efeito da carta Altas taxas de analfabetismo: Revoltas só possibilitam trocas de estruturas. O(s) jogador(es) mais alto(s) no campo descarta(m) 1 carta.
  • Novo efeito da carta Orçamento participativo: O jogador mais baixo no campo descarta 1 carta. O jogador mais alto no campo escolhe 1 adversário para descartar 1 carta.
  • Novo efeito da carta Interseccionalidade: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. O jogador com mais cartas descarta 2 cartas. O jogador mais baixo no campo descarta 2 cartas.
  • Novo efeito da carta Amor livre: Mais de 1 jogador pode vencer esta partida ao mesmo tempo. Você e 2 adversários descartam 1 carta.
  • Novo efeito da carta Ativismo: Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia, ou desloque um jogador no campo, ou altere o fluxo da partida. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Realinhamento estratégico: Se você tiver mais que 2 cartas na mão, descarte esta carta e desfaça uma aliança. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Alianças estratégicas: Se você tiver mais que 2 cartas na mão, descarte esta carta e escolha um jogador ao qual se aliar nesta partida: ambos a vencerão se qualquer um vencê-la.
  • Novo efeito da carta Novo paradigma: Descarte esta carta, mude 2 estruturas e desloque um jogador no campo. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Momento histórico: Descarte esta carta, altere 2 estruturas e faça uma alteração no campo. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Nova geração: Descarte esta carta e troque 2 estruturas da sociedade ou filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • Novo efeito da carta Liderança: Descarte esta carta e mude uma estrutura. Se esta for a última carta em sua mão, descarte-a para vencer a partida.
  • O efeito da carta Republicanismo madisoniano teve seu fraseamento ajustado: O(s) jogador(es) com menos cartas pode(m) vetar mudanças estruturais – exceto a que substitui esta carta. Compre 1 carta.
  • O efeito da carta Crime organizado teve seu fraseamento ajustado: Troque de mão com um adversário com no máximo 2 cartas.
  • O efeito da carta Método científico teve seu fraseamento ajustado: O último a jogar entrega 1 carta para você. Compre qualquer carta do monte. Embaralhe o monte. Descarte 2 cartas.
  • O efeito da carta A ordem natural das coisas teve seu fraseamento ajustado: Não resolva crises. Não proponha ou apoie revoltas.
  • O efeito da carta Tecnocracia teve seu fraseamento ajustado: O jogador que resolveu a última crise nesta partida tem prioridade na resolução de crises. Não causa crise.
  • O efeito da carta Pós-modernismo teve seu fraseamento ajustado: As cartas de todas as mãos são embaralhadas e redistribuídas, com cada jogador recebendo o mesmo número de cartas que tinha antes. A jogada seguinte ativa uma crise. Descarte 1 carta.
  • O efeito da carta Grandes fluxos migratórios teve seu fraseamento ajustado: Entregue 1 carta para o último a jogar. Mude uma estrutura.
  • O efeito da carta Defesas naturais teve seu fraseamento ajustado: Nenhum jogador pode entregar cartas para você ou fazer você comprar cartas. Não causa crise.
  • O efeito da carta Explosão demográfica teve seu fraseamento ajustado: Todos podem usar a carta Nova geração para trocar estruturas sem descartá-la. Troque 1 carta com o próximo a jogar.
  • O efeito da carta Pão e circo teve seu fraseamento ajustado: Não causa crise. Todos descartam 1 carta se não houve revolta bem-sucedida desde a sua última jogada.
  • O efeito da carta Supremacismo branco teve seu fraseamento ajustado: Você e um adversário entregam 3 cartas cada para um outro adversário.
  • O efeito da carta Revoluções burguesas teve seu fraseamento ajustado: Troque de posição, no campo, com um adversário em uma linha mais alta. Compre 2 cartas.
  • O efeito da carta Levante de Pentrich teve seu fraseamento ajustado: O jogador com mais cartas pode vetar mudanças estruturais – exceto a que substitui esta carta. O próximo a jogar compra 1 carta.
  • O efeito da carta Revolução haitiana teve seu fraseamento ajustado: Troque de posição, no campo, com um adversário em uma linha mais alta. Outros jogadores na mesma linha que você ocupava (se houver) sobem de linha.
  • O efeito da carta Declaração de independência teve seu fraseamento ajustado: Desloque um jogador no campo. Descarte 1 carta. O último a jogar compra 1 carta.
  • O efeito da carta Reforma protestante teve seu fraseamento ajustado: Desloque um jogador no campo. Entregue 1 carta para o jogador mais alto no campo.
  • O efeito da carta Associação Internacional dos Trabalhadores teve seu fraseamento ajustado: O jogador com menos cartas compra 1 carta se o jogador com mais cartas comprou qualquer número de cartas desde a sua última jogada.
  • O efeito da carta Darwinismo social teve seu fraseamento ajustado: Ao vencer, o vencedor da partida faz 2 deslocamentos no campo, e os faz por último. Descarte 2 cartas.
  • O efeito da carta A autonomia do campo teve seu fraseamento ajustado: Deslocamentos no campo causados por estruturas não podem ser feitos. O vencedor não sobe de linha no campo.
  • O efeito da carta Esquizoanálise teve seu fraseamento ajustado: Descarte 2 cartas. Mude esta estrutura.
  • O efeito da carta Mais-valia teve seu fraseamento ajustado: Entregue para um adversário a quantidade de cartas descartadas por todos desde a sua última jogada. Causa crise em caso de nenhum descarte.
  • O efeito da carta Teoria crítica teve seu fraseamento ajustado: Você e o próximo a jogar compram 1 carta. Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia.
  • O efeito da carta Retórica sofista teve seu fraseamento ajustado: Entregue 2 cartas para cada adversário que entregou carta(s) para você desde a sua última jogada.
  • O efeito da carta Populismo de esquerda teve seu fraseamento ajustado: Entregue 1 carta para um adversário com no máximo 2 cartas.
  • O efeito da carta Pax romana teve seu fraseamento ajustado: Deslocamentos no campo ou mudanças de estrutura (inclusive desta estrutura), têm como pena a compra de 2 cartas. Compre 1 carta.
  • O efeito da carta Assassinatos políticos teve seu fraseamento ajustado: O(s) jogador(es) mais alto(s) no campo não pode(m) deslocar jogadores, e não pode(m) subir em caso de vitória.
  • O efeito da carta O panóptico teve seu fraseamento ajustado: Veja as mãos de todos os adversários. Compre 1 carta.
  • O efeito da carta Mercenários teve seu fraseamento ajustado: Apoie qualquer revolta. Entregue 1 carta para o último jogador que propôs uma revolta.
  • O efeito da carta Pragmatismo e disciplina teve seu fraseamento ajustado: Desloque um jogador no campo. Mude esta estrutura. Descarte 1 carta.
  • O efeito da carta Zona de exclusão aérea teve seu fraseamento ajustado: Os 2 próximos a jogar não compram cartas. Compre 1 carta.
  • O efeito da carta Pacifismo radical teve seu fraseamento ajustado: Qualquer estrutura que faça os seus adversários comprar cartas não terá efeito. Não causa crise.
  • O efeito da carta Taxação progressiva global teve seu fraseamento ajustado: Entregue 2 cartas para um adversário com no máximo 2 cartas.
  • O efeito da carta Gamificação teve seu fraseamento ajustado: O jogador que comprou mais cartas desde a sua última jogada compra 1 carta. O que mais descartou, descarta 1 carta.
  • O efeito da carta Blockchain teve seu fraseamento ajustado: O uso da carta Nova geração exige a aprovação de um adversário. Compre 1 carta.
  • O efeito da carta Democacia direta teve seu fraseamento ajustado: Os 2 jogadores com o mesmo número de cartas descartam 2 cartas cada.

Novas cartas

  • Economia planificada: O jogador mais alto no campo muda uma estrutura.
  • Coesão autoritária: Todo adversário com um número de cartas diferente do seu compra 1 carta. Descarte 1 carta.
  • Makhnovtchina: Esta estrutura não pode ser mudada através de uma revolta. Descarte 1 carta.
  • Revolução verde: O número de cartas a serem descartadas por cada jogador a cada estrutura dobra, exceto para o jogador com menos cartas, se houver, caso em que triplica.
  • Maio de 68: Filie um jogador a, ou desfilie-o de, uma ideologia. O jogador com menos cartas descarta 1 carta se não houve revolta bem-sucedida desde a sua última jogada.
  • Revolta da vacina: O(s) jogador(es) com mais cartas e o jogador com menos cartas compram 1 carta.
  • A queda do muro de Berlim: O terceiro jogador com menos cartas descarta cartas até ter o mesmo número de cartas que o segundo jogador com menos cartas.
  • Quilombo dos Palmares: Revoltas não exigem aprovação. Os 2 jogadores com mais cartas descartam 3 cartas cada.
  • O desastre de Chernobil: Nenhum jogador pode trocar cartas com você.Compre 3 cartas. O último a jogar e o próximo a jogar compram 2 cartas. A jogada seguinte ativa uma crise.
  • As guerras do ópio: Estruturas que implicam compras não podem ser alteradas.O jogador com menos cartas descarta 2 cartas.
  • O tempo mecânico: O fluxo do jogo não pode ser alterado. Não causa crise. O(s) jogador(es) com mais cartas compram 1 carta.
  • Doutrina do choque: O jogador com menos cartas tem prioridade para resolver crises.
  • Patrulhamento migratório e aduaneiro: O(s) jogador(es) mais alto(s) no campo não podem receber cartas de jogadores com mais cartas. Não causa crise. Compre 1 carta.
  • O elemento da surpresa: O jogador com menos cartas vence a partida.
  • Nomadismo e evasão: O(s) jogador(es) com mais cartas não compram cartas. Não causa crise.
  • Corporativismo nacionalista: Descarte 1 carta a cada 1 carta comprada por um adversário desde a sua última jogada.
  • Coletivismo cooperativista: O número de cartas a serem descartadas dobra para o(s) jogador(es) com mais cartas, e a serem compradas dobra para o(s) jogador(es) com menos cartas.
  • Protecionismo econômico: Causa crise se você for o jogador com mais cartas. Descarte 1 carta. O jogador com mais cartas compra 1 carta.
  • Publicidade infantil: Você pode vetar o uso da carta Nova geração.
  • Polarização política: Jogadores não podem filiar outros jogadores a, ou desfiliá-los de, ideologias. Não causa crise. O jogador com menos cartas descarta 1 carta.
  • Medicina preventiva: Estruturas somente poderão exigir a compra de 1 carta por jogador (não afeta outras ações, como descartes ou entregas). Não causa crise.
  • Cunhagem monetária: Descarte 1 carta a cada 8 descartes e/ou entregas feitos por qualquer jogador desde que esta estrutura foi colocada na sociedade.
  • Proselitismo: Movimentos só podem ser feitos para inserir cartas da sua ideologia na sociedade. Troque 1 carta com o próximo a jogar.
  • Proibição de substâncias: O jogador com mais cartas compra 1 carta. O próximo a jogar descarta 2 cartas.
  • Potlach: Todo jogador que comprar ou receber cartas sobe no campo; se estiver bloqueado, desloca um jogador no campo. Causa crise se esta carta causar uma vitória no jogo.
  • Feudalismo: Todas as cartas que você deve comprar são entregues para um jogador com mais cartas. Um adversário com mais cartas entrega 1 carta para você.
  • Diversidade étnico-cultural: Troque 1 carta com cada adversário. Descarte 1 carta.
  • Patriarcado: O jogador mais alto no campo pode vetar mudanças estruturais – exceto a que substitui esta carta.
  • Sacrifícios cerimoniais: Um adversário compra 3 cartas. O jogador com menos cartas descarta 1 carta.
  • Festividades populares: Enquanto esta estrutura estiver na sociedade, você será considerado o jogador mais alto no campo. Todos descartam 1 carta.
  • Infraestrutura turística: Descarte 2 cartas. O último a jogar compra 1 carta.
  • Plebiscitos, referendos e pesquisas de opinião: Toda solução para crise deve ser votada, e só é aprovada se contar com a maioria dos votos (empates não aprovam). Compre 1 carta.
  • Instrumentos estatais de intervenção econômica: Tenha prioridade na resolução de crises. Um adversário entrega 1 carta para outro adversário.

Arquivos

  • Há apenas um tutorial básico agora, baseado na página Como jogar?.
  • O deck principal está disponível para modificação e impressão.

MCA

  • O MCA foi totalmente modificado para refletir as mudanças de regras e do conteúdo das cartas, e agora incluir exemplos e seções novas, como a do diário de jogo.

“Os Seis Elementos da Tragédia, de acordo com Aristóteles”, por Jessica Hagy

A = Enredo
B = Dicção
C = Melodia
D = Personagem
E = Pensamento
F = Espetáculo

AB = Exposição
AC = Refrão
AD = Destino
AE = Motivação
AF = Explosões
BC = Letras de músicas
BD = Sotaque
BE = Solilóquio
BF = Palavrões
CD = Solo
CE = Eloquência
CF = Ópera
DE = Interioridade
DF = Desvio comportamental
EF = Epifania

Original no site Indexed.

“A polícia do politicamente correto”, por Chris Brecheen

Esta é uma tradução de “The P.C. Police!”, por Chris Brecheen, no site Writing About Writing.

Aviso de conteúdo: figura com vítima de violência doméstica e uma “piada” misógina.

Um comentarista anônimo escreve:

“Fala sério, Chris. Você não acha ruim que a polícia do politicamente correto está censurando escritores? Toda vez que eu uso uma palavra, a polícia do politicamente correta chuta a minha porta abaixo feito Scott Pilgrim (“No dia 21 de dezembro você intencionalmente usou a palavra ‘retardado'”; “Retardado não é politicamente correto?”; “Não, é errado dizer isso!”; “No dia 5 de fevereiro você intencionalmente se referiu a uma pessoa gorda com a palavra ‘gorda'”; “Gorda não é uma palavra politicamente correta?” “Expulse-o da sociedade!”). É como se não pudéssemos escrever mais nada sem ofender alguém. Eu não consigo mais acompanhar as regras. Quando as pessoas vão entender que as palavras só têm o poder que as pessoas lhes dão? E bons escritores não deveriam ofender as pessoas?”

Minha resposta:

Não. Bons escritores fazem as pessoas se sentirem confortáveis sobre o que elas já pensam. Grandes escritores ofendem pessoas.

No entanto, anônimo, você precisa apurar seus ouvidos porque você errou feio, errou rude. Receio que, agora que você foi expulso da sociedade, eu vou ter que ser tão sarcástico com você que você vai explodir.

(…) Você parece estar confundindo insultos com “ofensas”. Humbert Humbert me ofende, mas eu não acho que Nabokov estava fazendo uma apologia à pedofilia – H. H. deveria ser ofensivo. Usar o termo “retardado” não me ofende em particular como uma pessoa com boa saúde mental, mas eu reconheço que o termo faz parte de uma cultura de estigmatização de pessoas com paralisia cerebral. Além disso, a palavra “gorda” em si nao ofende pessoas com sobrepeso em geral; o que ofende é sussurrar e tentar evitar a palavra com olhares preocupados e eufemismos, como se fosse vergonhoso ser gordo, tirar sarro do peso das pessoas ou usar a palavra como se fosse um insulto em vez de uma descrição.

Deixe-me explicar a diferença.

“Deixe-me explicar. E eu vou usar palavras pequenas para que você possa entender, seu bufão com cara de javali” – isso é bastante ofensivo, mas não causa nenhum mal real.

Em primeiro lugar, você deveria se envergonhar. Sério.

Essa merda de “são só palavras, não vão me machucar” pode funcionar quando você tem 5 anos de idade e precisa aprumar suas calças de criança grande e superar o fato de que a Jênifer te chamou de cara de cocozão (não que a Jênifer não precise de um tempo na cadeira do pensamento, mas você provavelmente vai sobreviver o trauma).

No entanto, enquanto escritor você deveria inequivocamente saber que nossa espécie literalmente define sua realidade e sua percepção do mundo ao seu redor através de histórias. Tudo é uma história. Quem você é. Como você chegou até aqui. Aonde você vai. O que você pensa sobre X. O que pensamos sobre aquelas pessoas. E se suas vidas são tão valiosas quanto as nossas. Tudo tem a ver com histórias. É parte do que nos torna únicos enquanto humanos: existimos somente em um instante inefável, como um quadro de um filme, mas o celulóide que mantém o nosso passado e define nosso mundo como algo além de uma sobrevivência caótica por entre momentos desconexos é feito de histórias. Tudo, desde nossa habilidade de passar adiante a somatória de nosso conhecimento até nossa habilidade de fazer uma inferência se baseia em histórias. Nós até vemos nossas próprias vidas como uma espécie de narrativa.

E os tijolos dessas histórias são palavras. As palavras dão forma às histórias que contamos.

Então se suas histórias estão cheias de palavras que equacionam uma classe de pessoas a histórias negativas, o que você acha que acontece com a sua opinião sobre essas pessoas? Mesmo se você “não teve essa intenção”, que tipos de conexões você acha que as pessoas fazem? O que você está dizendo sobre seu valor como seres humanos? O que você está reforçando para si mesmo? E para outros? O que acontece quando você ignora o que essas pessoas dizem a você sobre o que uma palavra significa para elas, sua história, seu contexto?

(…) É dessa forma que muitos em posições de poder confundem “ofender” com “causar dano”. Piadas sobre pênis e peidos são ofensivas (para alguns). Piadas sobre bebês mortos são ofensivas (para muitos). Dizer que pessoas brancas gostam de Starbucks pode ser ofensivo (para alguns poucos). Nenhuma dessas piadas de fato contribui para alguma opressãso. Chamar alguém de retardado é uma forma de tirar sarro dessa pessoa – usar a palavra retardado como sinônimo de não ter inteligência ou ser incapaz faz com que todos que encontrem alguém com paralisia cerebral, por exemplo, faça (conscientemente ou não) conexões sobre sua inteligência ou capacidade. Você equacionou essas pessoas com uma característica negativa.

E, de fato, o que acontece quando pessoas encontram gente com paralisia cerebral é tratá-los como se não fossem inteligentes ou capazes. Isso deixa de ser uma questão de ofender alguém com sensibilidades delicadas.

Mas eu não faço essas conexões! Eu sou um pessoa de bem.

A) Se você não parar de usar um insulto, não, você não é não. B) Não é assim que a linguística funciona – é por isso que a primeira coisa que acontece antes de um genocídio é que as pessoas que estão prestes a serem mortas são comparadas a ratos ou baratas.

Insultos, estereótipos, e discursos de ódio contribuem para a opressão sistemática de pessoas marginalizadas. Eles são o ruído de fundo que justifica desrespeitos. Eles levam a aplicações desiguais de empatia, nuance, e rigor intelectual. Eles apontam quem se pode ignorar, sobre quem se pode rir, quem pode ser desconsiderado.

Indicam quem se pode odiar.

Mas eu não! Eu não odeio ninguém.

Tem certeza? Porque nesse momento tudo que estão pedindo é que você pare de usar uma palavra, e você está ficando irritado com isso.

Vemos repetidamente que os resultados de palavras preconceituosas têm efeitos mensuráveis sobre comportamento preconceituoso. Houve estudos conectando o uso de insultos com mais frequente comportamento preconceituoso. Brutalidade policial, discriminação laboral, políticas externas quanto a nações não-europeias, médicos que ignoram problemas de saúde evitáveis para deixar de lado pessoas gordas dizendo que elas só precisam perder peso, prédios sem acessibilidade, a normalização de sexo sem consentimento, discriminação no acesso à compra de imóveis, e até mesmo justificações tácitas para crimes violentos – incluindo pessoas que são mortas por ser quem são (e se você acha que o racismo não causa mortes, que a misoginia não causa mortes, que a transfobia não causa mortes, que a homofobia não causa… Bem, você simplesmente não está prestando atenção).

Não tem porra de mistério nenhum quanto ao porquê de crimes de ódio aumentaram quando certas “meras palavras” começam a se tornar comuns.

“Um terço das mulheres sofrem de violência doméstica. Dois terços dos homens não estão fazendo seu trabalho”. – Algo que não é ofensivo para muitos homens, porque é “só uma piada” – mas que causa danos reais.

Essa não é uma categoria discursiva que as pessoas podem simplesmente “superar”. Isso vai além de “ser ofendido” (embora seja com frequência ofensiva também). Ninguém tem o direito de nunca se ofender. Mas todos têm o direito de falar quando as palavras que estão moldando sua realidade não lhes conferem uma dignidade humana básica (E se isso te OFENDE, ora ora, não é irônico?). É aqueles que estão no topo das hierarquias sociais (homens brancos em particular) que acham que palavras não podem realmente machucar as pessoas porque não há palavras que possam fazer mais que ofendê-los.

Será que uma palavra sua vai causar um crime de ódio? Não. O uso repetido, constante e ubíquo por parte de uma cultura de desrespeito cria uma desumanização que leva a crimes de ódio? Bem, podemos ver claramente que sim.

Não, não se trata de censura. Certamente não se trata de o governo vir até a suas casa, chutar abaixo sua porta, levar o seu computador e te jogar na prisão. Aí você poderia reclamar sobre como está sendo oprimido, mas até lá você não pode dizer que esse é o caso só porque está recebendo alguns tuítes nervosos.

A verdade é que a polícia nem liga pra ameaças de morte.

Ah, mas espera” Isso não é “LIBERDADES PRESSÃO” legalmente falando mas se trata de um “efeito tranquilizador sobre o discurso”, o que é um tipo de “censura”, certo? Alguns – quase smepre aqueles que não sofrem os efeitos dessas palavras (brancos, homens, cisgêneros, heterossexuais, etc) – falam desse “efeito” quando são forçados a considerar o impacto de seus insultos quando chamam um time de futebol de bando de viados ou quando chamam os perdedores de mulherzinhas. Porque sinceramente o que essas pessoas querem não é liberdade de expressão, mas serem libres DAS consequências da expressão.

E se você olhar em volta, você deve notar que as coisas estão bem não-tranquilas.

Não, não são só palavras.

É sobre as palavras e as pessoas que têm a coragem de dizer que as suas palavras podem lhes causar dano psicológico real e duradouro. E ganha 10 pontos quem encontrar a ironia na posição de quem quer silenciar seus detratores e reclama de censura. Puta merda, Deus me livre que você, como escritor, pare um só momento pra pensar direito no que as suas palavras significam. Ou você faltou o dia que ensinaram a escrever na escola?

Olha, anônimo, há mais ou menos nove categorias de discurso quanto às quais você deve ser cuidadoso. Racismo, misoginia/sexismo, capacitismo, transfobia/transantagonismo, gordofobia, homofobia/heteronormatividade, classismo, preconceito quanto à idade, e certos tipos de preconceito étnico/religioso que não se encaixam perfeitamente em questões de raça. Há algumas variações que não se encaixam nessas categorias muito bem (como usar palavras violentas em relação a quem trabalha com sexo), mas são principalmente palavras que reforçam uma hierarquia social e uma dinâmica de poder que empurram pessoas para as margens da sociedade, operando muito além da mera “ofensa”.

É isso.

Não é uma enorme lista de palavras que poderiam ser insultos ou um complexo conceitual impossível de entender, e é certamente parte de uma certa dinâmica de poder dizer que você não consegue aprender isso.

Aviso: “Eu não consigo acompanhar as regras” sempre sempre SEMPRE significa “eu não quero me esforçar pra acompanhar as regras”.

O mesmo cara que diz “embora existam apenas 151 pokemons que você pode descobrir, eu conheço todos os 802 que existem” diz “quem poderia acompanhar palavras que se foram ficando cada vez mais problemáticas desde 1997?”

Muitos de nós memorizaram mais palavras quando foram obrigados a cantar o hino nacional no ensino fundamental, e conceptualizamos ainda mais ideias para a prova de geometria. É verdade que há mais envolvido em entender discursos de ódio que aprender uma lista de palavras que fazem você parecer um idiota quando as usa, mas você está falando sobre pessoas que estão diretamente reclamando das coisas que você escreve. Então você não precisa fazer muito mais se ter empatia e ouvir às histórias dos outros é demais pro seu estômago.

E aliás, não foram “essas pessoas” e a sensibilidade de flor de deserto delas que “deu poder às palavras”. Foram os opressores que usaram essas palavras para justificar sua opressão, que têm usado essas palavras para tirar a humanidade de seres humanos, com frequência de maneira sangrenta através da história, então não é realmente muito pedir para que você use 0.00001% dos seus 10 terabytes de memória para aprender sobre as palavras que contribuem com a opressão sistemática de outros seres humanos.

O cara nerdão diz: “Não chame ele de Passolargo porque na verdade ele era Aragorn o Segundo, filho de Arathorn, herdeiro de Isildur e aquele que por todo esse tempo teve direito aos tronos de Arnor e Gondor. Ele foi chamado de Estel pelos elfos para deixá-lo a salvo porque se alguém soubesse quem ele eralmente era, Sauron poderia matá-lo. E ele também usou o nome Thorongil quando serviu a Theoden e aos pais de Denathor (Thengel e Ecthelion o Segundo respectivamente). Ele também foi o Chefe dos Guardiães do Nortee carrega a espada Narsil, que foi renomeada Anduril mas era originalmente a Espada de Elendil”.

O mesmo cara diz: “O quê? Retardado é um insulto agora? Quem consegue acompanhar isso”.

Se você vai afirmar que perder acesso a algumas centenas de palavras em uma linguagem com um milhão ed palavras é algo que limita a sua gloriosa criatividade, você deveria simplesmente abraçar o seu esfíncter interior (que é bem parecido com o exterior, mas tem mais merda), e parar de me escrever pedindo permissão pra ser um babaca repugnante. Pessoas vão gritar “ai” toda vez que você pisar nos dedos delas, e se você disse que elas não estão sentindo dor de verdade porque não foi sua intenção machucá-las, elas vão te explicar por que você é um idiota.

E sem querer ser muito específico, anônimo, mas se você vai ficar todo ferido e choroso quando alguém te disser que você está sendo ofensivo, você não é provavelmente o campeão da liberdade de expressão que você acha que é, e você poderia parar de usar palavras ofensivas para que as pessoas parem de machucar seus frágeis sentimentos com a liberdade de expressão delas.

Você PODE usar essas palavras? Claro que pode. Porque afinal de contas, você vive nos Estados Unidos, um lugar em que o governo NÃO VAI chutar sua porta abaixo. E se você quiser colocá-las na boca de um personagem ficcional ele será visto como preconceituoso – talvez alguns o vejam como alguém nuançado, que tenha também outras qualidades que o redimam, enquanto outros o vejam como lixo humano, mas essa é a sua escolha enquanto autor (embora se ficar claro que você concorda com esse personagem ou não ver nada de errado com seu comportamento, você também será atacado enquanto autor por isso).

Você SERÁ capaz de usar essas palavras sem consequências? Não tanto agora que a internet evitou que homens ricos, brancos, cisgênero, héteros, etc, controlem TODOS os espaços e todas as vozes. Mas as consequências serão menores se você deixa de entrar no Facebook e no Twitter por uns dias.

Você DEVERIA parar de usá-las? Obviamente eu acho que deveria (fora de contextos como personagens problemáticos). Mas é algo que você vai ter que decidir por si mesmo como parte de seu próprio código moral e sua própria empatia em relação a outros seres humanos, e em relação a quão confortável você está fazendo parte da linguística da opressão sistemática.

Mas eu vou dizer uma coisa, e vou dizê-la de uma forma tão direta quanto possível, para que seja IMPOSSÍVEL você deixar de entender:

Se você não consegue insultar as pessoas sem usar insultos contra grupos marginalizados, você é provavelmente um escritor muito, muito ruim.

Dicas para escritores novatos do agente Jonny Geller

Aqui está o que procuramos em romances escritas por autores iniciantes; espero que ajude!

  1. Não nos faça sentir que estamos começando uma história com você. Comece o livro como se já estivesse no meio da história, e o termine como se fosse um novo começo.
  2. O enredo é muito importante, mas não às custas do desenvolvimento dos personagens. Nós seguiremos um personagem bem desenvolvido aonde quer que ele vá, mas vamos questionar tudo que um personagem mal desenvolvido faz.
  3. A maneira como a história faz o leitor se sentir é tão importante quanto a forma como ela o faz pensar.
  4. Ame o processo de escrita, mas não espere gostar de ler o que você escreveu.
  5. Nós lemos para aprender, experimentar e sentir algo novo. Conforto é uma anátema para escritores e leitores podem facilmente perceber complacência.
  6. Leve os seus personagens ao limite. É mais fácil tirá-los do limite do penhasco que seguir empurrando-os morro acima.

Tradução do post do blog Pretty Things (que mostra os tweets do agente Jonny Geller)

Notas de lançamento da versão 2.180606

Lançada a versão 2.180606, que inclui pequenas correções ao jogo.

Retrocompatibilidade

Esta versão é compatível até a versão 2.180420.

Modificações

Nomenclatura

  • O “modo simples” e o “modo Bourdieu” agora chama-se “sem contexto” e “com contexto”, respectivamente.

Arquivos

  • Refletindo a mudança de nomenclatura, os arquivos estão com títulos diferentes, e os tutoriais foram atualizados.
  • Não há mais resumo de regras de hegemonia, pois estas foram incorporadas ao tutorial do jogo com contexto.

MCA

  • Pequenas correções estilísticas.
  • O glossário foi modificado para refletir as mudanças de nomenclatura.
  • A questão dos bloqueios em algumas hegemonias foi esclarecida.
  • As observações quanto à carta A burocracia do comércio globalizado foram modificadas.
  • As referências às cartas foram ajustadas de acordo com as modificações feitas na nova versão.

Tutoriais básicos

  • Não há mais resumo de regras de hegemonia, pois estas foram incorporadas ao tutorial do jogo com contexto.
  • O conteúdo dos tutoriais básicos foi ajustado e transposto para a wiki.